Aviação

Itaú BBA eleva preço justo para ações da Azul

10 jan 2018, 19:15 - atualizado em 10 jan 2018, 19:15
Azul
Novo valor corresponde a um potencial de valorização de 51%

O Itaú BBA revisou as estimativas para as ações da Azul (AZUL4) e encontrou um novo preço justo de R$ 40 (ante R$ 32) para 2018, mostra um relatório enviado a clientes. Este valor corresponde a um potencial de valorização de 51% em relação ao fechamento desta quarta-feira (10), de R$ 26,45. A recomendação outperform (desempenho acima da média) foi mantida.

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“Nosso otimismo é justificado pela projeção de aumento na receita de passageiros por assentos quilômetro (PRASK) – visto que a taxa de ocupação e o yield provavelmente aumentarão em virtude do ambiente macroeconômico favorável e do crescimento de baixo risco –, pelas “outras” receitas mais altas e pelo custo operacional por assento-quilômetro voado (CASK) mais baixo, excluindo o combustível”, explicam as analistas Renata Faber, Thais Cascello e Julia Hupperich.

A equipe do banco espera que os resultados operacionais melhores resultem em uma contração nos múltiplos, o que torna as ações mais atraentes.

“Esperamos que os resultados do quarto trimestre sejam um estímulo positivo para as ações. Os preços mais elevados do petróleo no quarto trimestre testaram o modelo de negócios da Azul, e acreditamos que a empresa não decepcionou. Nossa expectativa é de que a empresa divulgue uma margem EBIT de 12,1% (um aumento de 270 pontos-base em termos anuais) e lucro de BRL 170 milhões (um crescimento de 88,2% em termos anuais)”, apontam.

A empresa divulgou ontem que registrou um aumento de 2,4 pontos percentuais na taxa ocupação em 2017 em relação ao ano passado, totalizando 82,1%. No mercado doméstico, a taxa de ocupação foi de 80,3% e no internacional foi de 89,5%.