Itaú BBA eleva preço-alvo para M. Dias Branco e vê desafios na incorporação da Piraquê

O Itaú BBA elevou o preço-alvo para as ações da M. Dias Branco (MDIA3) de R$ 45 para R$ 53 ao final de 2018, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (8). A recomendação underperdorm (desempenho abaixo da média) foi reiterada.

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A empresa adquriu a Piraquê no final de janeiro por R$ 1,550 bilhão. Entre outubro de 2016 a setembro de 2017, a comprada registrou receita líquida total de R$ 717,0 milhões, revela o documento.

“Na visão dos analistas, a aquisição possui sentido estratégico, e potencial de expansão: estima-se que a margem Ebitda da Piraquê possa expandir dos atuais 5% para 20% com um crescimento de aproximadamente 20% no volume, sem novos gastos com Capex”, explica o banco.

Segundo o banco, o lucro por ação deve cair após a captura das sinergias, cenário que só mudaria caso as já otimistas projeções se mostrem ainda melhores. Com isso, as estimativas do Itaú BBA estão 18% abaixo do consenso para os resultados do quarto trimestre de 2017 e 6% menores para 2018.

“Nossa projeção é que menores preços de farinha e massas devam reduzir a margem EBITDA da empresa para próximo de 15% no 4T17 (queda de 230 pontos-base na comparação anual)”, conclui o relatório. O resultado será apresentado no próximo dia 5 de março, após o fechamento dos mercados.