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IRB(Re) (IRBR3) cai 8% após bancão gringo cortar recomendação para venda; confira

11 set 2024, 11:19 - atualizado em 11 set 2024, 17:42
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Ações do IRB(Re) performam entre as maiores baixas do Ibovespa após corte recomendação do JP Morgan (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

As ações do IRB(Re) (IRBR3) operaram em queda, após o JP Morgan rebaixar a classificação da empresa para underweight, equivalente à venda. A resseguradora liderou a ponta negativa de Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (11)

Nas primeiras horas do pregão, os papéis recuaram 9,44%, a R$ 43,65. Ao longo do dia, as ações permaneceram em território negativo e terminaram a sessão com baixa de 4,61%, a R$ 45,98.



Para os analistas, embora o momento forte do mercado de resseguros (com disciplina de precificação) e uma maior taxa Selic devam dar suporte aos resultados do IRB, essa dinâmica deve diminuir ao longo de 2025.

“Além disso, o crescimento dos prêmios da indústria tem sido leve, desacelerando para 2% na base anual — arrastado pelos prêmios no encolhimento do agronegócio — e deve limitar o crescimento ascendente em nossa visão. Vemos o IRB sendo negociado a 7,7x P/E 25E ou 1,6x P/BV 24E ex-créditos fiscais NPV”.

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Por que o JP Morgan cortou recomendação para o IRB?

Após a companhia acumular uma alta de 28% desde maio, contra avanço de 4% do Ibovespa (IBOV), o corte da recomendação para venda ocorre por uma combinação de três fatores:

  • Espaço limitado para surpresa de lucros com consenso já em 26% do RoTE (retorno sobre o patrimônio líquido tangível) para 2025;
  • Avaliação de 7,7x P/L 25E no prêmio frente todos os bancos tradicionais (incluindo Itaú ~7,5x ex-dividendo) e em linha com a Porto Seguro;
  • Em média 10% de queda implícita no preço-alvo de R$ 44.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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