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IRB (IRBR3): Taxa de aluguel despenca 55 pontos e ação deixa posto de mais vendida da bolsa, diz XP

27 set 2022, 17:09 - atualizado em 27 set 2022, 17:09
IRB
Segundo o relatório, a taxa de aluguel, que era uma das mais altas, desabou 55 pontos entre os dias 9 de setembro e 23 de setembro (Imagem: Reprodução/ Youtube do IRB)

O IRB (IRBR3) deixou o posto de ação mais vendida da bolsa, revela monitor de short seliing (venda a descoberto) da XP.

Segundo o relatório, a taxa de aluguel, que era uma das mais altas, desabou 55 pontos entre os dias 9 de setembro e 23 de setembro.

Confira na tabela a seguir:

A taxa de aluguel é um indicativo de posições vendidas, já que é por meio desse instrumento que investidores apostam na queda dos papéis. Ou seja, o investidor “aluga” uma ação apostando na perda do seu valor para depois recomprá-la.

Dessa forma, o IRB não está entre as 10 ações mais ‘shorteadas’ da bolsa. De acordo com a XP, o posto agora é ocupado pela MRV (MRVE3). Já a maior taxa de aluguel é do Carrefour (CRFB3).

Ação do IRB continua trajetória de queda

Mesmo assim, a ação do IRB continua a sua trajetória de queda. O papel caminha para renovar o seu patamar histórico, negociado a R$ 1,10.

No ano, a empresa desaba 1,80%. Só no último mês, o IRB despencou 41%.

Em julho, resultados mensais mostraram que a empresa queimou caixa, com prejuízo de R$ 58,9 milhões. O resultado ainda não considera o recente aumento de capital do IRB.

Nos primeiros sete meses de 2022, o prejuízo líquido acumulado da companhia foi de R$ 351,7 milhões, ante um prejuízo de R$ 253,7 milhões no mesmo período de 2021.

Na análise da Genial Investimentos, o resultado do mês não foi “nada animador”.

“Apesar das leves melhoras em alguns indicadores em relação ao ano passado — quando teve um prejuízo de R$ 98 milhões —, elas não foram suficientes para reverter o prejuízo no mês”, afirmam.

Os analistas da corretora acreditam que a captação de R$ 1,2 bilhão no follow-on deva suprir a falta de liquidez e capital de curto prazo, ajudando a evitar maiores problemas.

Para a Guide, mesmo com a melhora do prejuízo, no consolidado anual (de janeiro a julho) o IRB ainda registra um prejuízo maior do que o registrado no ano anterior.

“Além disso, a sinistralidade permanece em patamares elevados”, completa.

Disclaimer

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.