IRB (IRBR3): O recado do JP Morgan sobre a disparada recente das ações
A ação do IRB Brasil (IRBR3), que subiu 60% no último mês contra avanço de 6% do Ibovespa, atingiu um patamar “inconsistente”, disse o JP Morgan nesta quarta-feira (10).
O banco rebaixou a recomendação para os papéis da empresa, de neutro para underweight, mas manteve o preço-alvo em R$ 30. Em reação, o papel da companhia chegou a cair 4% hoje, mas arrefeceu a baixa no final da manhã, a R$ 34,59 (-
Em relatório assinado por Guilherme Grespan e equipe, o JP Morgan disse que há visibilidade baixa em relação ao ritmo de recuperação do IRB e da lucratividade no longo prazo. “Não está claro o quanto os segmentos de duração mais longa ainda afetarão os resultados de subscrição”, ponderou o banco.
Os avalistas da instituição destacaram que a deterioração observada na sinistralidade rural das seguradoras primárias deve significar menos benefícios para o IRB no segundo trimestre deste ano. Com isso, o ROE da empresa deve atingir 3% em neste ano e 6% em 2024.
Por que o IRB disparou
O IRB disparou no mês passado na esteira da divulgação de lucros nos dos primeiros meses do ano e inclusão da ação da companhia ao Ibovespa.
Segundo o BTG Pactual, a empresa deve registrar lucro de R$ 35 milhões no primeiro trimestre, 40% acima da estimativa anterior aos números mensais.
O banco avaliou que a segunda metade do ano pode ser ainda melhor, visto que a sinistralidade do segmento rural tem sido melhor do que o esperado.