IRB (IRBR3): O que esperar da empresa em 2022, depois de ação derreter com crise de imagem
O UBS BB emitiu relatório dizendo que espera um 2022 melhor do que o ano anterior para as resseguradoras, após uma queda de em média 30% das ações que fazem parte da cobertura da instituição. Para o IRB (IRBR3), o banco fala em um “ponto de inflexão”.
A companhia, cujas ações só no último ano caíram quase 50%, deve ter resultados melhores de sinistralidade, na avaliação do UBS. Mas o banco diminuiu as estimativas de ganhos por ação em 17% para este ano e em 13% para 2023.
O UBS também reduziu o preço-alvo para os papéis do IRB, de R$ 5 para R$ 3,60, seguindo com recomendação de “venda”. A ação era negociada a R$ 3,34 na sexta-feira (21).
Os cálculos do banco foram feitos em resposta ao balanço do terceiro trimestre e ao prejuízo de R$ 85 milhões apresentado pelo IRB em outubro de 2021, destaca trecho do relatório assinado pelos analistas Kaio Prato e Bruna Werneck.
“As mudanças são motivadas principalmente por prêmios menores (locais e internacionais) e sinistralidade mais alta (refletindo desempenho pior do que o esperado no terceiro trimestre e em outubro de 2021), parcialmente compensado por melhores resultados financeiros”.
O UBS projeta que o lucro líquido do IRB chegue a R$ 425 milhões neste ano, ante projeção de prejuízo de R$ 335 milhões para 2021, apoiado pela normalização da sinistralidade e melhores resultados financeiros.
O IRB derreteu na bolsa desde o início da crise da covid-19, que coincidiu com o surgimento de indícios de irregularidades no balanço da companhia e, posteriormente, boatos sobre uma participação de Warren Buffett na empresa.
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