IRB (IRBR3): Com resultado do 1T23 bem recebido, é hora de comprar as ações?
Parte do mercado comprou a tese de que o IRB Brasil (IRBR3) agora tem em diante uma luz no fim do túnel, depois de meses de resultados positivos, melhores perspectiva sobre o segundo trimestre e o acordo assinado com a Justiça norte-americana.
Por volta das 14h10, as ações da companhia subiam 2,03%, a R$ 36,73, no primeiro pregão após a divulgação de um lucro líquido de R$ 8,6 milhões no primeiro trimestre e o balanço mostrando equilíbrio entre receitas e despesa. No último mês, os papéis da companhia sobem 48%.
Para o BTG Pactual, no entanto, a sustentabilidade da rentabilidade ainda é uma incógnita. “Permanecemos neutros e cautelosos sobre a tese devido à baixa visibilidade e balanço esticado, mas não descartamos que a ação continue em alta”.
O banco, em relatório assinado por Eduardo Rosman e equipe, estima um preço-alvo de R$ 21 para as ações do IRB, com recomendação neutra. O UBS BB também fala em posicionamento neutro, com projeção de R$ 31.
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Consumo de caixa do IRB
A Genial segue com recomendação de venda, com preço-alvo de R$ 28,20. “Continuamos com uma visão mais pessimista para a companhia, que não tem conseguido reverter o prejuízo operacional e estancar o forte consumo de caixa”.
A corretora destacou que o pequeno lucro do período foi assistido principalmente pelo resultado financeiro, já que o resultado operacional do IRB continuou negativo, com um índice combinado acima de 100%.
A resseguradora consumiu R$ 411 milhões de caixa no trimestre. A forte queima de caixa foi devido o alto volume de pagamentos de sinistros e retrocessão, exibindo um retrocesso em relação ao 4T22 – que apresentou um alívio, com geração de R$ 220 milhões de caixa.