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IRB (IRBR3), BB Seguridade (BBSE3) ou Banco do Brasil (BBAS3): Que ação apanha mais com fim do El Niño e início do La Niña?

23 jan 2024, 17:59 - atualizado em 23 jan 2024, 17:59
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O atual El Niño pode se mostrar um dos maiores fenômenos climáticos desde 1950 (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Como você acompanhou aqui no Money Times, o agronegócio não terá sossego com o clima neste ano. O fim do El Niño, previsto para março, será seguido pela chegada do La Niña em junho de 2024.

O La Niña é um fenômeno caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico na faixa equatorial, o oposto do que ocorre com o El Niño.

Os produtores rurais não são os únicos que podem ficar atordoados com eventos climáticos tão opostos no mesmo ano. Os investidores também. Por isso, o Santander destacou as ações que devem sofrer com os fenômenos climáticos em seu relatório de perspectivas para 2024.

Segundo a instituição, historicamente, o La Niña se mostra ainda mais desafiador para o mercado de ações, do que o El Niño.

As ações que devem sofrer com o El Niño e La Niña

Com base na cobertura do Santander, o Banco do Brasil (BBAS3) , maior cliente da BB Seguridade, não deve sofrer com os fenômenos climáticos.

Por outro lado, o aumento da probabilidade do La Niña, no segundo semestre, gera uma preocupação adicional e maiores consequências negativas para IRB (IRBR3) e a BB Seguridade (BBSE3).

Entre as ações que podem sofrer com o clima em 2024, o Santander destaca:

  • Maior impacto para IRB (IRBR3): Os resultados no passado foram severamente afetados pelo La Niña. Como resultado, mesmo que o IRB escape ileso do El Niño, o Santander acredita que a ação poderá ser afetada negativamente em 2024, se o La Niña realmente se materializar.
  • Impacto médio para BB Seguridade (BBSE3): Além de se beneficiar da diversificação geográfica, a empresa possui 80% de cobertura de resseguro para áreas rurais seguro. Além disso, o Santander acredita que qualquer impacto potencial será observado apenas nas safras de 2024.
  • Baixo impacto para Banco do Brasil (BBAS3): Uma grande parte dos clientes rurais do banco tem seguro e, portanto, estão amplamente protegidos contra os efeitos dos eventos climáticos. O Santander incluiu o Banco do Brasil nesta análise, por ser o principal cliente da BB Seguridade, e qualquer grande impacto negativo do clima adverso pode alterar os termos de preços com a sua seguradora.

 

 

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