IRB (IRBR3): A alternativa para a empresa, caso o ‘sangramento’ não pare, segundo o BTG
O IRB (IRBR3) pode ter que buscar um novo aumento de capital, se o “sangramento” financeiro continuar, avaliou o BTG Pactual nesta segunda-feira (24), após a empresa revelar um prejuízo de R$ 165 milhões em agosto.
Por volta das 16h30, as ações da companhia recuavam
“Supondo outra grande perda líquida no terceiro trimestre, é difícil imaginar que sobrará muito colchão de capital”, disse o banco em relatório assinado por Eduardo Rosman e equipe.
Os analistas da instituição avaliam que o o IRB ganhou algum tempo com as agências de classificação, mas dizem que a empresa pode estar em risco em breve se não parar o sangramento.
“Como ainda é muito difícil saber como será o novo IRB (e sua rentabilidade), seguimos cautelosos com a ação e reiteramos nossa classificação neutra”, notaram os analistas.
Magnitude da perda do IRB surpreende
O BTG classificou como surpreendente a magnitude do prejuízo anunciado pelo IRB, embora tenha destacado que já esperava por perdas no período.
Após reportar um prejuízo líquido de R$ 59 milhões em julho, a empresa está com um prejuízo líquido de R$ 224 milhões no terceiro trimestre, com setembro ainda faltando.
A companhia divulga os resultados completos em 10 de novembro.
O BTG destaca que o prejuízo líquido de agosto foi impulsionado principalmente por uma enorme sinistralidade, que subiu para 145 % (vs. 91% em julho e 85% em agosto/21).
“Modelamos a sinistralidade em 98% para o terceiro trimestre, com resultado em -R$98 milhões. Mas parece que os resultados serão muito piores do que isso”, afirmou.
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