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IRB (IRBR3): 3 motivos que explicam a falta de entusiasmo da Genial com a ação

23 mar 2022, 12:36 - atualizado em 23 mar 2022, 12:36
IRB
Dados de janeiro revelam que o IRB está em ritmo de recuperação, afirma Genial; porém, recomendação ainda é de venda (Imagem: Reprodução/ Youtube do IRB)

O IRB (IRBR3) reportou seus dados operacionais referentes ao primeiro mês do ano. A empresa de resseguros registrou lucro de R$ 114,1 milhões em janeiro, graças a uma ação judicial no valor de R$ 110,2 milhões.

Descontando os impactados desse efeito, a companhia teria registrado lucro de R$ 3,9 milhões, uma queda de quase 80% em relação a janeiro de 2021.

Apesar dos efeitos não recorrentes do período, os números revelam que o IRB está em ritmo de recuperação, afirma a Genial Investimentos.

“Após mais um prejuízo de R$ 371 milhões no quarto trimestre de 2021, o IRB apresentou uma recuperação em janeiro. Os prêmios emitidos voltaram a crescer, com avanço de 25,8% ano a ano no mês, e o índice de sinistralidade foi de 68,4% (vs. 123,5% no quarto trimestre)”, destaca a corretora.

Mesmo com sinalizações de que algumas linhas estão melhorando, a Genial mostra pouco entusiasmo com as ações da empresa por três motivos:

  • incerteza em relação ao ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de longo prazo;
  • continuidade de impactos de contratos descontinuados em 2022 e 2023; e
  • potencial necessidade de novos aumentos de capital.

“Dado o cenário desfavorável, reiteramos a recomendação de vender”, completa a Genial.

O preço-alvo sugerido pela corretora é de R$ 2,80.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.