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IRB elege novo membro do Comitê de Auditoria e aposta na gestão

10 set 2020, 7:27 - atualizado em 10 set 2020, 7:27
IRB BRASIL IRBR3
A companhia informa que o executivo tem sólida experiência corporativa (Imagem: Youtube/IRB)

O IRB Brasil RE (IRBR3) informa que seu conselho de administração elegeu José Octávio Vianello de Mello como membro do Comitê de Auditoria com mandato de dois anos, após reunião realizada em 28 de agosto.

Segundo a reasseguradora, Mello tem sólida experiência corporativa e em gestão de empresa, com 30 anos de experiência profissional, envolvendo o comando das áreas de Controladoria, Administração, Finanças, Planejamento, Recursos Humanos, Contabilidade, Auditoria e TI, em empresas nacionais e multinacionais.

O executivo já exerceu diversas funções na Unipar (UNIP3; UNIP5; UNIP6), de 2001 a 2014, destacando-se a de Presidente Executivo (CEO) do Grupo Unipar de 2008 a 2014.

Mello é graduado em Ciências Contábeis e em Administração de Empresas pela FAAP (1984 e 1986), com
MBA em Gestão Empresarial pelo IBMEC (1997) e PGA no Insead (2014).

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É melhor pular fora das ações

Parece que os resultados do IRB Brasil (IRBR3) não agradaram mesmo. Após a Guide Investimentos e a XP Investimentos receberem mal os números reportados pela resseguradora, foi a vez do BTG Pactual (BPAC11) e do Safra comentarem sobre o desempenho da companhia no segundo trimestre do ano.

O principal destaque do trimestre foi o aumento considerável de reivindicações (Imagem: Reprodução/LinkedIn/IRB Brasil RE)

Entre abril e junho de 2020, o IRB registrou prejuízo líquido de R$ 685,1 milhões contra um lucro de R$ 397,5 milhões reportado no mesmo intervalo de 2019, impactado pelos efeitos cambiais e pelo coronavírus.

Para Eduardo Rosman e Gustavo Peredo, membros da equipe de análise do BTG, o saldo negativo não surpreende, já que a empresa antecipou no início de agosto que o balanço seria ruim.

Na avaliação de Luis F. Azevedo e Silvio Dória, analistas do Safra, o principal destaque do trimestre foi o aumento considerável de reivindicações, o que levou a uma taxa de perda de 135%.

Tanto o BTG quanto o Safra reiteraram a recomendação neutra para o papel, com preços-alvos de, respectivamente, R$ 9 e R$ 7,80.

Veja o comunicado do IRB Brasil RE: