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IRB (IRBR3) é, de longe, a ação mais ‘shorteada’ da Bolsa, mostra estudo da XP

31 ago 2022, 17:00 - atualizado em 31 ago 2022, 17:12
IRB
A posição “short” do IRB disparou, sobretudo, neste ano, com os prejuízos recorrentes da companhi (Imagem: Reprodução/ Youtube do IRB)

O IRB (IRBR3) é a ação com mais investidores shorteados, ou seja, que apostam na queda das ações, mostra estudo da XP.

De acordo com o levantamento, a taxa de aluguel da resseguradora está em 60,6%, contra 50,2% do TC (TRAD3), o segundo colocado. O levantamento foi realizado no dia 26 de agosto.

A posição “short” do IRB disparou, sobretudo, neste ano, com os prejuízos recorrentes da companhia.

A própria Squadra, que basicamente “iniciou” o processo de queda das ações da IRB, já afirmou que reduziu sua exposição vendida, porém.

“Acredito que, a partir de agora, ao invés de culpar os vendidos pelo momento do papel, o ideal é cobrar a gestão da empresa para encontrar soluções para que ela volte a brilhar. Estes sim estão devendo um melhor desempenho”, afirmou Beto Assad,  analista de ações e consultor financeiro para o Kinvo em sua coluna do Money Times.

Para o Safra, alguns investidores podem utilizar a operação para cobrir posições vendidas. O banco espera que a demanda para a oferta de ações do IRB talvez não seja tão baixa.

Segundo os analistas, o papel deve ficar sob pressão no curto prazo, refletindo um momento negativo de resultados.

O IRB fará uma oferta pública primária de ações com esforços restritos – destinada a investidores profissionais – de 597 milhões de ações (47% do total de papéis) com o preço ainda a ser definida.

Veja a tabela:

A XP diz que os dados de vendas a descoberto podem fornecer informações valiosas sobre o mercado.

“Em geral, quando essas métricas são altas, tendem a ser sinal de baixa pois podem indicar que os investidores institucionais estão esperando que as ações caiam ou que estão aumentando suas apostas contra as ações”, argumenta.

Apesar disso, a XP afirma que os dados não devem ser o único e determinante de uma decisão de investimentos.

“Recomendamos usar este relatório como parte do processo de pesquisa, avaliando possíveis riscos em relação a uma ação”, diz.

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