IRB desaba quase 9% após registrar prejuízo líquido de R$ 124,5 milhões em novembro

As ações do IRB (IRBR3) fecharam em forte queda na sessão desta sexta-feira (22) após a empresa divulgar seus dados operacionais de novembro.

Com isso, os papéis caíram 8,95%, a R$ 6,92. No mesmo período, o Ibovespa fechou em queda de 0,80%, a 116.586,36 pontos.

Mais cedo, a companhia relatou prejuízo líquido de R$ 124,5 milhões no mês de novembro. O IRB observa que, quando se excluem os negócios descontinuados, as perdas se reduzem para R$ 80,7 milhões.

Já o faturamento bruto, representado pelos prêmios emitidos, somou R$ 709,8 milhões. A cifra é 10% maior que a do mesmo mês de 2019. O faturamento de competência, representado pelos prêmios ganhos, ficou em R$ 350,8 milhões.

O faturamento de competência (prêmio ganho), por sua vez, totalizou 350,8 milhões de reais em novembro.

No penúltimo mês do ano passado, excluindo o efeito de mudança no critério de alocação dos impactos da variação cambial sobre os estoques de provisão, a resseguradora teve 364 milhões de reais em despesa de sinistro, com destaque para o impacto dos negócios descontinuados, na ordem de 71,4 milhões de reais.

“Com isso, o índice de sinistralidade alcançou 103,8% no mês de novembro de 2020. Ao excluirmos os efeitos do impacto dos negócios descontinuados e dos efeitos one-offs do período, o índice de sinistralidade se reduz para 89,5%”, afirmou.

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O resultado completo do último trimestre de 2020, bem como de todo o ano passado, está previsto para 18 de fevereiro, após fechamento do pregão.

As ações do IRB fecharam 2020 com o pior resultado do Ibovespa, com queda de 76,89%, diante de uma crise de confiança após uma série de adversidades envolvendo a empresa, entre elas fraude contábil, que resultou na troca de comando e republicação de resultados financeiros, entre outras medidas.

Até a véspera, os papéis acumulavam declínio de 7% em janeiro de 2021.

Eletronorte

Em comunicado separado, o IRB comunicou que o conselho de administração da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte) aprovou acordo judicial, pelo qual a resseguradora deve receber aproximadamente 358 milhões de reais, do total de 390 milhões de reais, a ser pago à vista.

A ação, que envolve a SulAmérica (SULA11) e outras seguradoras, buscava o ressarcimento dos valores pagos à empresa Alumínio Brasileiro S/A (Albras), por força de contrato de seguro, em decorrência de sinistro envolvendo interrupção de energia elétrica, cujo fornecimento era responsabilidade da Eletronorte.

Com Reuters