IRB recua 1,7% e analistas esperam por novos balanços
Em meio a queda do Ibovespa nesta terça-feira (19) o IRB Brasil (IRBR3) recuou 1,72%, cotado a R$ 5,13.
Segundo Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, o cenário para a IRB não é dos melhores. “A ação está apanhando há muito tempo, e qualquer coisa ajuda a subir”.
O IRB anunciou a eleição de Willy Jordan Neto como novo vice-presidente financeiro e de relações com investidores. Para o analista da Mirae, esse pode ter sido um dos motivos que impulsionou a alta do papel na abertura do pregão, mas o especialista vê que o movimento foi pontual.
O analista da Benndorf, João Tonello, defende o mesmo ponto de vista. “Enxergo a geração de caixa [apresentada recentemente] como temporária, pois não vejo o IRB recuperando os clientes, dado a falta de confiança que o mercado tem para com a empresa”, disse.
Panorama do IRB
Nos últimos meses, o IRB passou por processos de reestruturação, o que, segundo o Credit Suisse em relatório, o colocou em um cenário “desafiador”.
Em relação ao desempenho dos papéis da companhia, Galdi afirma que “a empresa é muito grande e uma importante resseguradora, o mercado vai acompanhar seus resultados trimestrais para mensurar as melhoras que estão ocorrendo e aí sim premiar o seu preço na B3”.
Para Tonello, no médio prazo o cenário do IRB pode vir a melhor, mas, no longo, o analista diz que pode piorar. “Graficamente repiques pontuais são possíveis, mas a tendência de baixa se impõe fortemente. Ou seja, as altas são pullbacks para novas quedas no curto prazo”, completa o analista.
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