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IPO da Locaweb está próximo. Veja o quanto você conhece a empresa

22 jan 2020, 17:35 - atualizado em 22 jan 2020, 17:36
Festa de 20 anos da Locaweb no CredicardHall
Expectativa: Locaweb deve movimentar até R$ 1 bilhão com oferta de ações (Imagem: Divulgação/Facebook/Locaweb)

O IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) da Locaweb entrou na reta final. Os bancos que coordenam a operação definiram a faixa de preço entre R$ 14,25 e R$ 17,25. Com isso, a abertura de capital pode movimentar até R$ 1 bilhão.

O período de reservas, que começou nesta terça-feira (21), termina em 03 de fevereiro. Mas, afinal, quanto você conhece a empresa, a ponto de comprar suas ações?

Fundada em 1998 por Gilberto Mautner com um investimento de R$ 30 mil, a Locaweb começou a vida oferecendo serviços de hospedagem de site, num momento em que a internet engatinhava no Brasil. Agora, seus negócios estendem-se, basicamente, por dois grandes braços – serviços de hospedagem e soluções de e-commerce.

Nos nove meses encerrados em setembro, a receita bruta da empresa foi de R$ 315 milhões, um incremento de 20% sobre o mesmo período do ano retrasado. O lucro líquido, de R$ 11 milhões, cresceu 130%, e a geração de caixa medida pelo ebitda chegou a R$ 77 milhões, quase 50% mais.

Origens

A primeira grande área de atuação da Locaweb é chamada de BeOnline/SaaS, que conta com 286 mil clientes ativos. Ela abrange desde os serviços que estão na raiz da companhia, como hospedagem de sites (hosting), até a revenda de hospedagem, o que permite aos seus clientes gerenciar sites de terceiros.

O BeOnline também engloba os serviços de computação em nuvem, servidores dedicados e registro de domínios.

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No ar: 286 mil clientes utilizam serviços de hospedagem da Locaweb (Imagem: Pixabay/mohamed_hassan)

Já o SaaS (software as a servisse) disponibiliza softwares que podem ser usados pelos clientes da Locaweb por meio de conexão com a internet, em vez do meio tradicional de realizar o download do programa para o computador e instalá-lo. Sob essa rubrica, estão a oferta de e-mails, comunicação IP, plataforma online de helpdesk e serviço de delivery direto, entre outros produtos.

Segundo o prospecto do IPO, a grande maioria clientes de BeOnline e SaaS da companhia é formada por micro e pequenos empreendedores: 74% deles são empreendedores individuais ou possuem até nove funcionários; 16% são de pequeno porte (de 11 a 49 empregados); 4%, médio porte (de 50 a 99 empregados); e 6%, grande porte (100 ou mais funcionários).

Segundo a empresa, 72% dos clientes atuam na área de serviços; 18%, em comércio; e 10% em indústrias. As marcas que atendem esses segmentos são a Locaweb, Locaweb Corp e King Host.

Varejo online

O segundo grande eixo de negócios da Locaweb são as soluções para e-commerce. Os produtos são divididos em plataforma de e-commerce e pagamento online. No fim de setembro, sua carteira somava 11,5 mil clientes ativos nesse segmento. A receita bruta dessa área somou R$ 65,2 milhões de janeiro a setembro, com alta de 47%.

Vendas online, e-commerce, varejo digital
Vendas online: Locaweb faturou R$ 65 milhões no segmento até setembro (Imagem: Pixabay/@justynafaliszek)

As marcas com que a empresa atua nesse mercado são a Tray, Tray Corp e Yapay. A Tray oferece ferramentas para pequenas e médios clientes criarem lojas virtuais. O problema é que a empresa enfrenta o desafio de elevar a fidelidade da clientela.

Segundo o prospecto, apenas 60% dos clientes continuam com o serviços, após seis meses de uso. A Tray Corp oferece serviços de lojas virtuais para clientes de maior porte.

Já a Yapay atua no setor de pagamentos online, oferecendo contratação e integração de meios de pagamento, e o recebimento de pagamentos pela internet. A receita da Yapay provém de um percentual sobre as transações intermediadas.

Veja, a seguir, o prospecto atualizado em 21 de janeiro do IPO da Locaweb.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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