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Oferta inicial da C&A pode movimentar até R$ 2,2 bi; preço será definido dia 24

07 out 2019, 10:43 - atualizado em 07 out 2019, 14:46
C&A Varejo Moda Empresas
Oferta poderá ser acrescida em até 20% (ações adicionais) e 15% (lote suplementar), alçando 110.958.914 ações (Imagem: Reuters/Arnd Wiegmann)

A C&A, uma das maiores varejistas de moda em operação no país, definiu faixa indicativa para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 16,50 e R$ 20, de acordo com o prospecto preliminar da operação, que pode movimentar até R$ 2,2 bilhões.

O período de reservas para os investidores pessoa física tem início no dia 14 de outubro e se estende até o dia 23 do mesmo mês. A oferta, que prevê distribuição primária inicialmente de 49.315.068 ações e secundária inicialmente de 32.876.720 ações, está prevista para ser precificada em 24 de outubro.

A operação poderá ser acrescida em até 20% (ações adicionais) e 15% (lote suplementar), alçando 110.958.914 ações.

O processo tem como coordenadores Morgan Stanley, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi, Santander e XP Investments.

As ações começarão a ser negociadas na B3 (B3SA3) em 28 de outubro, com o código CEAB3.

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Expansão orgânica em foco

Recursos serão usados para reforço de caixa da empresa (Imagem: Reuters/Fabrizio Bensch)

A família Brenninkmeijer, dos irmãos Clemens e August, cujas iniciais deram origem à marca na Holanda em 1861, será acionista vendedora na oferta secundária.

A C&A está no Brasil desde 1976, quando abriu sua primeira loja no shopping paulistano Ibirapuera. Atualmente, a empresa se apresenta como a segunda maior em termos de receita líquida dentre as varejistas de moda no país listadas na B3.

O lote secundário será feito por meio da Cofra Investments e Incas, ambos veículos de investimentos com sede em Luxemburgo e controlados pela família fundadora.

Os recursos da tranche primária – ações novas, cujos recursos da venda vão para o caixa da empresa – serão usados para pagar empréstimos intracompany e para expansão orgânica.

Demais ofertas

A companhia afirma no prospecto que teve receita líquida de R$ 5,17 bilhões no ano passado, um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior. Já o lucro líquido do ano passado somou R$ 173,6 milhões, um salto de 79,2% sobre 2017.

Neste ano, já abriram o capital na B3 a SBF, dona da rede de lojas de artigos esportivos Centauro (CNTO3), e a elétrica Neoenergia (NEOE3). Houve também ofertas subsequentes de ações da Petrobras (PETR3PETR4) , da rede de postos de combustíveis BR Distribuidora (BRDT3) e da Linx (LINX3).

Veja a íntegra do prospecto: