IPO: C&A e BMG vão abrir capital neste mês; Iguá Saneamento adia para 2020
A B3 será palco de três IPOs no mês de outubro. Além da rede de joalherias Vivara, cuja abertura de capital está na fase do pedido de reserva pelos investidores, buscarão recursos no mercado de capitais, com ofertas primária e secundárias, a varejista C&A e o banco BMG. As informações são da edição desta sexta-feira do jornal Valor Econômico e da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.
BMG
A coluna do Estadão dá destaque ao processo do BMG, o qual atraiu pelo menos dois âncoras que garantiram boa parte da oferta estimada de pouco mais de R$ 1 bilhão. A frustração da abertura de capital do banco da família Pentagna Guimarães no fim do ano passado converteu em contribuição para garantir os dois âncoras em 2019, pois a instituição garantiu o resultado que havia prometido no roadshow de dezembro do ano passado.
A previsão é de precificação da oferta do BMG para o dia 24 de outubro, com a atualização do prospecto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ocorrendo hoje, com as faixas indicativas de preço.
C&A
A C&A deve também atualizar seu prospecto na CVM nesta sexta-feira com as faixas de preço, segundo o Valor. A data de precificação da varejista ainda não foi revelada, mas o Valor diz que a C&A não encontrou uma euforia de demanda na sondagem com investidores. Mesmo assim, a companhia decidiu manter o processo de captação, em busca de R$ 2 bilhões com a oferta primária e secundária. Para viabilizar o IPO, a C&A vai diminuiu a tranche secundária, segundo o Valor.
Iguá
Já a Iguá Saneamento adiou o processo de abertura de capital para a próxima janela de mercado, no início do ano que vem, segundo o Valor. A companhia discordou com o preço ofertado por investidores, acreditando que em 2020 questões regulatórias e discussões de precificação com investidores ficarão mais alinhadas.
Oferta secundária do Banco do Brasil
Os três IPOs do mês serão acompanhadas da oferta secundária do Banco do Brasil (BBAS3) anunciada nesta quinta-feira pela instituição. Haverá uma distribuição secundária de 132.506.737 ações, estimada para ser precificada em 17 de outubro. O Banco do Brasil busca arrecadar R$ 5,7 bilhões.
De acordo com o prospecto preliminar divulgado ao mercado pelo banco, os acionistas vendedores na oferta serão o próprio banco (64.000.000 ações) e o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS (68.506.737 ações). A União, que pretendia vender ações do BB na mesma operação, não conseguiu viabilizar a tempo as aprovações necessárias.