IPCA+6%: Saiba quais são os investimentos que garantem ganhos acima da inflação

Nesta segunda-feira (24), os economistas consultados pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, de 0,31% para 0,32%, sem esperar por uma desinflação ao longo do ano. No acumulado de 12 meses, a inflação medida pelo índice é de 3,93%.

O IPCA+6% é um investimento que acompanha esse índice, rendendo 6% ao ano e corrigindo o capital de acordo com a inflação. Ou seja, terminado o prazo da aplicação, o investidor recebe o capital corrigido pelo indicador de preços, além de um retorno adicional.

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A Monte Bravo afirma que, pensando que a inflação de um determinado ano tenha sido de 4% e o ganho real de 6%, o retorno no ano para o investimento seria de aproximadamente 10%.

Entre os motivos para investir, segundo a corretora, estão:

• Nem sempre investimentos que pagam IPCA+6% ao ano estão disponíveis no mercado e com uma perspectiva de queda da taxa Selic e da taxa de juros nos Estados Unidos (EUA), a tendência é de diminuição no retorno oferecido;
• uma taxa de 6% de retorno anual acima da inflação é considerada alta, principalmente para economias mais desenvolvidas, que no geral oferecem taxas mais baixas;
• superar consistentemente a inflação por uma grande margem é difícil, o que torna o IPCA+6% um investimento desejado, ainda mais porque a maioria dos títulos de renda fixa não oferece retornos tão elevados;
• títulos que oferecem IPCA+6% ao ano têm retorno previsível em relação a outros investimentos, como ações, commodities (ouro, por exemplo), entre outras categorias.

Quais investimentos fornecem rentabilidade de IPCA+6%?

Entre os investimentos que oferecem uma rentabilidade de IPCA+6% ao ano estão os títulos públicos, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs) e debêntures.

No caso dos CRIs e CRAs, por exemplo, a taxa pode superar até os 6% ao ano. A Monte Bravo também destaca o caráter isento de Imposto de Renda que esses investimentos possuem.

Para as debêntures, a parte fixa da rentabilidade pode igualar ou até superar os 6% ao ano, mas o risco de crédito e volatilidade é maior, quando comparadas com outras opções de renda fixa.

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