Economia

IPCA sobe 0,83% em fevereiro e acumula alta de 1,25% no ano; confira

12 mar 2024, 9:40 - atualizado em 12 mar 2024, 9:48
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IPCA, inflação oficial do Brasil, subiu 0,83% em fevereiro e 4,50% nos últimos 12 meses (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a prévia da inflação oficial do Brasil, subiu 0,83% em fevereiro — apontando para uma aceleração em relação à alta de 0,42% apurada em janeiro.

O número ficou em linha com uma das expectativas do mercado, que também projetava aceleração de 0,83% no mês.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12), o IPCA já tem alta acumulada de 1,25% no ano, e 4,50% nos últimos 12 meses.

Em fevereiro de 2023, a variação do índice havia registrado 0,84%.

IPCA: Veja o que pesou na inflação

Dos nove grupos do IPCA, sete registraram alta em fevereiro, com destaque para educação — que registrou a maior variação (4,98%) e o maior impacto (0,29 p.p.).

As altas se deram aos cursos regulares (6,13%), visando os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Ainda dentre as maiores variações, o grupo teve o ensino médio (8,51%), ensino fundamental (8,24%), pré-escola (8,05%) e creche (6,03%).

Curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%) também registraram altas.

No caso de alimentação e bebidas (0,95%), houve aceleração de 1,12% no subitem de alimentação no domicílio em fevereiro. As altas vieram principalmente pela cenoura (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%).

Na mesma linha, a alimentação fora do domicílio (0,49%) avançou, em relação ao mês de janeiro (0,25%). O subitem refeição (0,67%) teve variação superior à observada no mês anterior (0,17%), enquanto o lanche (0,25%) registrou desaceleração.

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Outro destaque da inflação de fevereiro foi o grupo habitação, que registrou alta de 0,27%. A taxa de água e esgoto (0,11%) foi influenciada principalmente pela apropriação residual do reajuste de 31,75% em São Luís (4,89%).

A alta de 0,72% em transportes, foi influenciada por todos os combustíveis (2,93%): etanol (4,52%), gasolina (2,93%), gás veicular (0,22%) e óleo diesel (0,14%).

O subitem passagem aérea (-10,71%) registrou queda, enquanto o táxi apresentou alta de 0,64% devido aos reajustes que vigoraram no 1º de janeiro.

Já a alta de 1,56% no grupo de comunicação foi influenciado tanto pelas altas de tv por assinatura (4,02%), quanto pelo combo de telefonia, internet e tv por assinatura (3,29%).

*Com informações da Agência IBGE