Economia

IPCA-15 sobe em novembro mas segue ‘confortável’; veja a análise de 3 especialistas

28 nov 2023, 12:29 - atualizado em 28 nov 2023, 12:30
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Prévia da inflação, IPCA-15, sobe em novembro, mas segue ‘confortável’, dizem especialistas (Imagem: Pixabay)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro, que subiu 0,33%, veio um pouco pior do que o esperado pelo mercado, mas segue em nível “bastante tranquilo”.

Segundo o economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, a aceleração do resultado se deu, principalmente, pela piora no grupo de alimentos. Por outro lado, “industriais seguem bastante tranquilos e a difusão, apesar da alta, segue em níveis confortáveis”.

Rafael Costa, analista e macro da BGC Liquidez ressalta que a leitura reforça “a evolução benigna do cenário corrente de inflação, em consonância com o que já era esperado”.

A estrategista da Warren Investimentos, Andréa Angelo, também destaca que a prévia da inflação continuou mostrando abertura qualitativa “muito boa”.

“As medidas de serviços subjacentes e os núcleos, que buscam capturar a tendência dos preços, desconsiderando distúrbios resultantes de choques temporários, continuam desacelerando consistentemente”, afirma a estrategista.

A projeção da BGC Liquidez e da Warren para o IPCA fechado de novembro é de 0,29%.

O que pesou no IPCA de novembro?

Os principais destaques favoráveis para o IPCA de novembro ficaram por conta das inflações menores do que projetadas nos segmentos de serviços subjacentes e na média da inflação dos núcleos. As variações também foram historicamente baixas para as duas medidas.

O Banco Central, inclusive, vem chamando à atenção especial a essas duas medidas da inflação em suas comunicações oficiais.

“Nesse primeiro olhar continuamos com a nossa visão de um cenário de desinflação consistente, visão reforçada pelos bons resultados de hoje na inflação serviços subjacentes e na média da inflação dos núcleos”, diz Costa, da BGC Liquidez.

O que preocupa é o avanço nos preços da alimentação. A maior variação (0,82%) e o maior impacto (0,17 p.p.) vieram desse grupo. A alimentação no domicílio subiu 1,06%, após cinco quedas consecutivas e a fora do domicílio (0,22%) registrou resultado similar ao de outubro (0,21%).

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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