Economia

IPCA-15: Inflação sobe 0,64% em março e acumula alta de 5,26% em 12 meses

27 mar 2025, 9:05 - atualizado em 27 mar 2025, 9:29
IPCA-15 inflação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta quinta-feira (27) o IPCA-15, prévia da inflação, de março. (Imagem: Gadini/pixabay)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,64% em março, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27). O número indica uma desaceleração em relação à alta de 1,23% apurada em fevereiro.

A prévia da inflação acumula alta de 1,99% no ano e de 5,26% em doze meses. No mês passado, esses números eram de 1,34% e 4,96%, respectivamente.

O acumulado do ano do IPCA-15 segue acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024. O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para baixo ou para cima.

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As maiores influências na leitura deste mês vieram dos grupos Alimentação e bebidas, que registrou alta de 1,09% e impacto de 0,24 p.p., e Transportes, com 0,92% e 0,19 p.p.

O IPCA-15 veio abaixo das expectativas do mercado. A projeção era de que o índice desaceleraria para 0,68% este mês e subiria para 5,30% no acumulado de 12 meses, segundo a mediana das estimativas coletadas pelo Money Times.

Os grupos do IPCA-15

No mês, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram resultados positivos.

Em Alimentação e Bebidas (1,09% e 0,24 p.p.), o subitem alimentação no domicílio aumentou 1,25% em março, abaixo do resultado de fevereiro (0,63%). Contribuíram, em variações positivas, o do ovo de galinha (19,44%), o tomate (12,57%), o café moído (8,53%) e as frutas (1,96%).

Além disso, a alimentação fora do domicílio acelerou de 0,56% para 0,66%. Isso porque, o subitem refeição registrou alta (0,62%, ante 0,43% em fevereiro). Em contrapartida, o lanche (0,68%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,77%).

Outro destaque positivo foi em Transportes, onde a maior contribuição veio dos combustíveis (1,88%), com alta nos preços do óleo diesel (2,77%), do etanol (2,17%) e da gasolina (1,83%) e do gás veicular (0,08%). No mês, o subitem trem também apresentou alta de 1,90% — isso, devido ao reajuste de 7,04% nas tarifas no Rio de Janeiro (4,25%), vigorado em 2 de fevereiro.

Ainda em Transportes, o subitem ônibus intermunicipal (0,46%) registrou um reajuste médio de 14% em Porto Alegre (4,99%), vigorado no dia 1º de fevereiro.

Já em Despesas pessoais (0,81%), o resultado foi influenciado pelo cinema, teatro e concertos (7,42%) — impulsionado pelo fim da semana do cinema em fevereiro.

Por fim, outra grande contribuição em março veio do grupo Habitação (0,37%), influenciado pela energia elétrica residencial (0,43%), na qual contemplou do reajuste de 1,37% em uma das concessionárias do Rio de Janeiro (-0,12%). A queda foi devido à redução na alíquota do PIS/COFINS.

Além disso, o resultado do subitem gás encanado (-0,51%), teve pressão pelos reajustes tarifários incorporados a partir de 1º de fevereiro no Rio de Janeiro (-0,92%), com redução média de 1,55%, e em Curitiba (-1,79%), com redução de 3,01%.

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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