Inflação

IPCA-15: Prévia da inflação volta a acelerar e sobe 0,48% em setembro

25 set 2025, 9:00 - atualizado em 25 set 2025, 9:12
IPCA-15 inflação
IPCA-15 volta a acelerar em setembro. (Imagem: Gadini/pixabay)

A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) voltou a acelerar e subiu 0,48% em setembro, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

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As maiores variação e impacto positivo vieram do grupo de habitação, com 3,31% e 0,50 ponto percentual (p.p.), respectivamente.

A prévia da inflação acumula alta de 3,76% no ano e de 5,32% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 3,26% e 4,95%, respectivamente.

A projeção era de que o IPCA-15 avançaria 0,51% neste mês, segundo a mediana das projeções coletadas pelo Broadcast. No acumulado de um ano, a previsão era de que o índice fecharia em 5,35%.

Os grupos do IPCA-15

Além de habitação, quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em setembro: vestuário (0,97%), saúde e cuidados pessoais (0,36%), despesas pessoais (0,20%) e educação (0,03%).

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Alimentação e bebidas (-0,35%), transportes (-0,25%), artigos de residência (-0,16%) e comunicação (-0,08%) apresentaram variação negativa.

A habitação voltou a mostrar expansão frente a agosto, quando caiu 1,13%. Os preços da energia elétrica residencial subiram 12,17%, impactados pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu e pela vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2.

Já o grupo de vestuário (0,97%) teve como destaques as altas das roupas femininas (1,19%) e dos calçados e acessórios (1,02%). Em saúde e cuidados pessoais (0,36%), o subitem plano de saúde subiu 0,50%.

A queda de preços de alimentação e bebidas (-0,35%) em setembro foi a quarta seguida. A alimentação no domicílio caiu 0,63%, puxada pelo tomate (-17,49%), cebola (-8,65%), arroz (-2,91%) e café moído (-1,81%). No lado das altas, as frutas subiram, em média, 1,03%.

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Em relação à alimentação fora do domicílio, teve desaceleração de agosto (0,71%) para setembro (0,36%), em virtude das altas menos intensas do lanche (0,70%) e da refeição (0,20%).

A redução de preços no grupo transportes (-0,25%), por sua vez, foi provocada pelo seguro voluntário de veículo (-5,95%) e pelas passagens aéreas (-2,61%). A respeito dos combustíveis (-0,10%), o gás veicular (-1,55%) e a gasolina (-0,13%) caíram, enquanto o óleo diesel (0,38%) e o etanol (0,15%) subiram.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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