Economia

IPCA-15: Inflação sobe 0,44% em maio; veja o que acelerou a alta no mês

28 maio 2024, 9:30 - atualizado em 28 maio 2024, 9:30
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IBGE divulgou nesta terça-feira (28) o IPCA-15 de maio, índice no qual mede prévia da inflação do país (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do Brasil, subiu 0,44% em maio — apontando para uma aceleração em relação à alta de 0,21% apurada em abril.

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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28), o IPCA-15 já tem alta acumulada de 2,12% no ano, e 3,70% nos últimos 12 meses.

Em maio de 2023, a variação do índice havia registrado 0,51%.

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IPCA-15: Veja o que acelerou a inflação

No grupo, a aceleração se deu principalmente pelos produtos farmacêuticos, no qual subiu 2,06% em maio — após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, aos quais vigoraram a partir de 31 de março.

O item higiene pessoal registrou uma aceleração de 0,87% em maio, influenciado, principalmente, pelo perfume (1,98%).

Em sequência, a alta de transportes (0,77% e 0,16 p.p.) destacaram-se, influenciadas principalmente pela variação do metrô (2,53%), após o reajuste de 8,69%, no Rio de Janeiro. Já a alta do subitem táxi (0,73%), decorre do reajuste médio de 17,64%, em Recife.

No caso do grupo alimentação e bebidas (0,26%), a aceleração se deu principalmente pela alimentação no domicílio, no qual subiu 0,74% em abril.

Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,05%), café moído (2,78%) e leite longa vida (1,94%). A ponta negativa veio pelas quedas do feijão-carioca (-5,36%), frutas (-1,89%), arroz (-1,25%) e carnes (-0,72%).

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou para 0,37%, em relação ao mês de abril, em virtude da alta mais intensa da refeição — de 0,07% em abril para 0,34% em maio. Já o lanche (0,47%) registrou a mesma variação do mês anterior.

A alta de 0,25% em habitação (impacto de 0,01 p.p.) foi influenciada pela alta da taxa de água e esgoto (0,51%) e energia elétrica residencial (0,17%).

Contudo, as demais variações ficaram entre artigos de residência (-0,44%) e vestuário (0,66%).

* Com informações da Agência IBGE