IPCA-15: Inflação volta a acelerar e vai a 0,33% em novembro; veja
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,33% em novembro, após amenizar a alta para 0,21% no mês passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28).
O resultado da prévia da inflação veio superior à mediana das projeções de mercado.
- Eletrobras que se cuide: Fusão entre Vibra (VBBR3) e Eneva (ENEV3) pode criar a terceira maior empresa de energia do Brasil, veja como isso impacta os investidores das empresas no Giro do Mercado desta segunda-feira (27), é só clicar aqui:
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,30%. Já no resultado em 12 meses, ficou em 4,84% até este mês, ante 5,05% no número registrado até outubro.
A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2023 é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para baixo ou para cima.
Grupos do IPCA
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta em novembro. A maior variação (0,82%) e o maior impacto (0,17 p.p.) vieram de Alimentação e bebidas. Os grupos Despesas pessoais (0,52%) e Transportes (0,18%) também registraram alta.
No lado das quedas, o grupo Comunicação (-0,22% e -0,01 p.p.) recuou pelo terceiro mês consecutivo. As demais variações ficaram entre o 0,03% de Educação e o 0,55% de Vestuário.
Em Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 1,06%, após cinco quedas consecutivas. Contribuíram para o resultado as altas da cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e das carnes (1,42%). Já os preços do feijão-carioca (-4,25%) e do leite longa vida (-1,91%) caíram.
A alimentação fora do domicílio (0,22%) registrou resultado similar ao de outubro (0,21%), por conta do subitem refeição (0,22%), que apresentou a mesma variação do mês anterior. Já o lanche (0,35%) registrou alta, após queda de 0,11% em outubro.
O grupo Despesas pessoais (0,52%) apresentou resultado superior ao do mês anterior (0,31%), influenciado pelas altas do pacote turístico (2,04%), da hospedagem (1,27%) e do serviço bancário (0,63%).
Em Transportes (0,18%), o subitem passagem aérea subiu 19,03% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,16 p.p.). Em combustíveis (-2,11%), houve queda no etanol (-2,49%), na gasolina (-2,25%) e no gás veicular (-0,57%), enquanto o óleo diesel (1,12%) subiu.
No grupo Habitação (0,20%), o resultado de energia elétrica residencial foi de 0,42% e a taxa de água e esgoto teve alta d 0,45%. Gás encanado também apresentou alta de 0,13%.
*Com Agência IBGE