Economia

IPCA-15: Inflação sobe 0,19% em agosto, em linha com as expectativas

27 ago 2024, 9:01 - atualizado em 27 ago 2024, 9:27
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IBGE divulgou nesta terça-feira (27) o IPCA-15, prévia da inflação, de agosto (Imagem: Rafael de Matos Carvalho/Canva)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,19% em agosto, mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (27). O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,30% apurada em julho.

A maior variação (0,83%) e o maior impacto (0,17 ponto percentual) vieram do grupo transportes. Na sequência, aparecem educação (0,75% e 0,05 p.p.) e artigos de residência (0,71% e 0,03 p.p.).

A prévia da inflação veio em linha com as expectativas do mercado, que apontavam para um avanço de, justamente, 0,19%, segundo mediana do Broadcast.

O IPCA-15 acumula alta de 3,02% até o oitavo mês do ano e de 4,35% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 2,82% e 4,45%, respectivamente.

O acumulado de um ano do índice segue colado no teto da meta de inflação, mas ainda dentro do intervalo perseguido pelo Banco Central em 2024. O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Os grupos do IPCA-15

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em agosto. Já alimentação e bebidas (-0,80% e -0,17 p.p.) apresentou queda pelo segundo mês seguido.

No grupo alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio (-1,30%) apresentou maior queda do que em julho. Tomate (-26,59%), cenoura (-25,06%), batata-inglesa (-13,13%) e cebola (-11,22%) contribuíram para o resultado. No lado das altas, destaca-se o café moído (3,66%).

Já a alimentação fora do domicílio (0,49%) acelerou, em virtude das altas mais intensas do lanche (0,76%) e da refeição (0,37%).

Em transportes, o resultado foi influenciado pelos combustíveis (3,47%), principalmente pela gasolina (3,33% e 0,17 p.p.). Etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%) também apresentaram altas. Por outro lado, as passagens aéreas baratearam (-4,63% e -0,03 p.p.).

No grupo de educação (0,75%), os cursos regulares subiram 0,77%, principalmente por conta do ensino superior (1,13%) e do ensino fundamental (0,57%). A alta dos cursos diversos (0,47%) foi influenciada pelos cursos de idiomas (0,96%).

Já em habitação (0,18%), o principal impacto veio do gás de botijão (1,93% e 0,02 p.p). Destaca-se, ainda, a taxa de água e esgoto (0,13%), o gás encanado (0,17%) e a energia elétrica residencial (-0,42%).

*Com informações da Agência IBGE

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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