Economia

IPCA-15: Inflação sobe 0,13% em setembro – bem abaixo das expectativas

25 set 2024, 9:02 - atualizado em 25 set 2024, 9:22
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IBGE divulgou nesta quarta-feira (25) o IPCA-15, prévia da inflação, de setembro (Imagem: Rmcarvalho/Getty Images)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,13% em setembro, mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (25). O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,19% apurada em agosto.

A maior variação (0,50%) e o maior impacto (0,08 ponto percentual) vieram do grupo habitação. Outros seis grupos também tiveram alta.

A prévia da inflação veio bem abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para um avanço de 0,29%, segundo o Investing.com.

O IPCA-15 acumula alta de 3,15% até o nono mês do ano e de 4,12% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 3,02% e 4,35%, respectivamente.

O acumulado de um ano do índice segue próximo ao teto da meta de inflação, mas ainda dentro do intervalo perseguido pelo Banco Central em 2024. O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Os grupos do IPCA-15

No grupo de habitação, o principal impacto veio da energia elétrica residencial, que passou de -0,42% em agosto para 0,84% em setembro, com a bandeira tarifária vermelha patamar 1. Além disso, houve reajustes com redução de 2,75% em Belém (-2,52%) e reajuste médio de 0,06% em uma das concessionárias de Porto Alegre (2,81%).

O destaque também vai para a alta da taxa de água e esgoto (0,38%), após reajustes tarifários de redução média de 0,61% em São Paulo (-0,15%), de 5,81% em Salvador (3,02%), e de 8,05% em Fortaleza (5,23%). Em gás encanado (0,19%), também teve reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro (1,43%) e mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba (-2,01%).

O grupamento de alimentação e bebidas avançou 0,05%, após dois meses de queda. A alimentação no domicílio teve variação de -0,01%, com recuo nos preços da cebola (-21,88%), da batata-inglesa (-13,45%) e do tomate (-10,70%). No lado das altas, destacam-se o mamão (30,02%), a banana-prata (7,29%) e o café moído (3,32%).

Também teve alta nos preços a alimentação fora do domicílio (0,22%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,76% em agosto para 0,20% em setembro) e da refeição (0,37% em agosto para 0,22% em setembro).

Os outros três grupos que registraram altas no IPCA-15 de setembro foram saúde e cuidados pessoais (0,32%), artigos de residência (0,17%), vestuário (0,12%), educação (0,05%) e comunicação (0,07%).

Apenas despesas pessoais (-0,04%) e transportes (-0,08%) apresentaram queda. Neste último, o resultado foi influenciado pela gasolina (-0,66%). Em relação aos demais combustíveis (-0,64%), o etanol (-1,22%) recuou, enquanto o gás veicular (2,94%) e o óleo diesel (0,18%) subiram. As passagens aéreas registraram aumento nos preços (4,51%).

*Com informações da Agência IBGE

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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