Economia

IPCA-15: Inflação desacelera para 0,36% em março; veja o que movimentou o mês

26 mar 2024, 9:34 - atualizado em 26 mar 2024, 9:34
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IBGE divulga nesta terça-feira (26) o IPCA-15, prévia da inflação de março (Imagem: joaogbjunior/Pixabay/Canva)

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do Brasil, variou 0,36% em março — apontando para uma desaceleração em relação à alta de 0,78% apurada em fevereiro.

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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26), o IPCA-15 já tem alta acumulada de 1,46% no ano, e 4,14% nos últimos 12 meses.

Em março de 2023, a variação do índice havia registrado 0,69%. Já o IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, fechou em 1,46% — ficando abaixo da taxa de 2,01% registrada em igual período de 2023.

IPCA-15: Veja o que afrouxou a inflação

Dos nove grupos do IPCA-15, cinco registraram alta em março, com destaque para alimentação e bebidas — que registrou a maior variação (0,91%) e o maior impacto (0,19 p.p.).

No grupo, a aceleração se deu principalmente pela alimentação no domicílio, no qual subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), ovo de galinha (6,24%), frutas (5,81%) e leite longa vida (3,66%).

Já a alimentação fora do domicílio avançou 0,59%, em relação ao mês de fevereiro, quando os dados aprontavam para 0,48%. A refeição (0,76%) veio alta, comparada ao que foi visto em fevereiro (0,35%). Em contrapartida, o lanche (0,19%), registrou variação inferior (0,79%).

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Em sequência, a alta de transportes (0,43% e 0,09 p.p.) destacaram-se, influenciadas principalmente pela desaceleração de 9,08% nas passagens aéreas.

Os combustíveis, por sua vez, subiram 2,41%, com impulso da alta nos preços do etanol (4,27%) e gasolina (2,39%). Em contrapartida, o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda.

A alta de 0,61% em saúde e cuidados pessoais (impacto de 0,08 p.p.) foi influenciada pelos planos de saúde (0,77%), produtos farmacêuticos (0,73%) e itens de higiene pessoal (0,39%).

As demais variações ficaram entre Artigos de residência (-0,58%) e Habitação (0,19%).