IPCA-15 e prévia do PIB americano: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana
Na última semana, o mercado acompanhou as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, com cada país optando por um caminho diferente. Enquanto por aqui o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa em 0,25 pontos percentuais para 10,75%, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, em inglês) cortou os juros em 0,50 p.p.
Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram a semana com forte abertura ao longo de toda curva. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,40%, de acordo com a leitura da equipe de renda fixa da XP Investimentos.
Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam mistos durante a semana, com a maior variação semanal negativa sendo da NTN-F 2033, a -1,81%. Por outro lado, a que apresentou maior variação positiva foi a NTN-B 2025, com 0,24%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em queda. O índice IDEX-DI fechou em 1,67%, contra 1,68% da semana passada.
Os prêmios das debêntures isentas também diminuíram, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,33 bilhão, sendo R$ 580 milhões em debêntures incentivadas, R$ 229 milhões em CRIs e R$ 295 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
Para começar, nesta segunda-feira (23), o mercado recebe as novas projeções do Relatório Focus.