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IPCA-15 e fiscal no radar: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

21 out 2024, 9:59 - atualizado em 21 out 2024, 9:59
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Os juros futuros brasileiros encerraram a semana com abertura em toda a curva. (Imagem: inkdrop)

Na última semana, o mercado esteve atento às recentes notícias sobre a possível remoção das estatais dos limites do arcabouço fiscal, o que deteriorou a percepção sobre o fiscal.

Além disso, o mercado acompanhou o corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Essa foi a terceira vez, só este ano, em que ocorreu corte. Além de sinalizar que a inflação na Zona do Euro está cada vez mais sob controle, também demonstra que as perspectivas econômicas pioraram.

Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram a semana com abertura em toda a curva, principalmente nos vértices mais longos. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,65%, de acordo com a leitura da equipe da XP.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com variação mista durante a semana. O destaque de maior variação positiva no período vai para NTN-B 2026 com 0,36% e a negativa NTN-B 2040 com -1,86%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em alta. O índice IDEX-DI fechou em 1,73%, contra 1,69% da semana passada.

Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma leve alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 952 milhões, sendo R$ 542 milhões em debêntures incentivadas, R$ 181 milhões em CRIs e R$ 288 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

Para começar, nesta segunda-feira (21), o mercado recebe as novas projeções do Relatório Focus. Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação deste ano de 4,39% para 4,50% e de 2025 de 3,96% para 3,99%. Já a estimativa para a Selic ao final de 2025 subiu pela segunda vez consecutiva, de 11% para 11,25%.

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