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Ipam e Inpe destacam o Matopiba na ponta do desmatamento do Cerrado

05 jan 2022, 16:32 - atualizado em 05 jan 2022, 16:39
Amazônia Desmatamento Meio Ambiente
Desmatamento do Cerrado avança, mais um ano, na região do Matopiba em áreas privadas (Imagem: Ibama/Vinícius Mendonça)

A porção dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida por Matopiba, bateu seu próprio recorde de desmatamento, de 2017.

De agosto de 2020 a julho de 2021, a produção rural suprimiu 5,227 milhões de km² de mata nativa, ou seja, 61,3% de tudo que foi posto no chão no bioma Cerrado.

Os dados são do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), consolidando levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Por estados, Maranhão foi o que teve a maior área de vegetação nativa desmatada com 2.281,72 km², seguido por Tocantins, 1.710,55, e Bahia, 925,11 mil.

Segundo o Ipam, o desmatamento no Cerrado está se concentrando em áreas privadas. Como há apenas 8% do bioma em áreas protegidas, a “conservação da savana mais biodiversa do mundo e da caixa d’água do Brasil dependerá de ações em áreas privadas e do setor agropecuário”, avalia a pesquisadora Julia Shimbo.

Do desmatamento em FNPDs (Florestas Públicas Não Destinadas), 71% se deu em áreas de sobreposição com CAR (Cadastro Ambiental Rural). Em Terras Indígenas, aproximadamente metade ocorreu em áreas de sobreposição com CAR; e em Unidades de Conservação, quase 80% foi em áreas com sobreposição de CAR.

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