Tesouro Direto

Invista no Tesouro Direto mais indicado nesta semana de Copom e aproveite a renda fixa

01 ago 2022, 14:52 - atualizado em 01 ago 2022, 14:52
Tesouro Direto
Tesouro Direto: saiba qual é o melhor título público para investir agora e com qual prazo de vencimento. (Imagem: Shuttertstock)

O Tesouro Direto é a porta de entrada para muitos investidores cansados da caderneta de poupança e daqueles que querem proteger parte da carteira do sobe e desce da Bolsa brasileira.

Com a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nos dias 2 e 3 de agosto para definir o novo patamar da taxa Selic — que deve chegar a 13,75% ao ano —, a renda fixa volta a ficar ainda mais interessante para o investidor.

Empestar dinheiro para o governo brasileiro e recebê-lo de volta com juros é o que o investidor encontra no Tesouro Direto.

Mas entre os três tipos de indexadores existentes (pós-fixados, prefixados e inflação), qual é o mais recomendado investir agora? Qual prazo de vencimento do título seria o mais adequado?

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Fim do ciclo

Quem acompanha diariamente preços e taxas dos títulos oferecidos no Tesouro Direto, deve ter notado que os títulos prefixados (os mais voláteis da renda fixa) exibiram taxas acima de 13% ao ano em todos os vencimentos recentemente.

No entanto, neste início de agosto todos os prefixados oferecem taxas abaixo de 13% ao ano, com boa parte do mercado apostando que o Brasil chegou em agosto no fim do ciclo de alta de juros.

Prova disso foi o mais recente boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (1°), evidenciando que a taxa Selic vai encerrar 2022 a 13,75% ao ano.

Para 2023 a previsão foi elevada de 10,75% para 11%, enquanto para 2024 e 2025, as previsões para o juro básico também foram mantidas em 8% e 7,50%, respectivamente.

Isso significa que o prêmio oferecido pelos títulos prefixados tende a cair daqui em diante, enquanto os juros ficam estagnados antes de começarem a cair no decorrer do ano seguinte.

Proteja-se da inflação

Embora, os títulos pós-fixados, conhecidos como Tesouro Selic, fiquem mais atrativos com mais uma alta de juros e possuírem liquidez diária, o Santander tem preferência pelos títulos públicos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+).

O Tesouro IPCA+ é um título híbrido. Uma parte de sua rentabilidade está travada (como acontece nos títulos prefixados). Tais títulos garantem rendimentos acima da inflação, pagando juros acima do IPCA, sendo a parte pós-fixada.

No caso, o Santander recomenda a compra do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2026.

“O investidor terá o rendimento de juros compostos, isto é, a rentabilidade mensal é automaticamente reinvestida, sendo indicado para o investidor que deseja fazer poupança de médio e longo prazo, inclusive para aposentadoria“, explica Ricardo Perett, estrategista de pessoa física no banco.

Do ponto de vista tributário, o Tesouro IPCA+ é mais eficiente que sua outra forma de título que paga juros semestrais.

O Santander mantém a recomendação de alocação no Tesouro IPCA+ 2026, o qual apresenta duration relativamente mais curta na plataforma do Tesouro Direto, trazendo uma assimetria mais positiva entre risco e retorno.

Juros nos EUA e Selic no Brasil

Perett alerta que a volatilidade dos mercados globais segue no radar, especialmente com o movimento de alta de juros nos Estados Unidos. As sinalizações do Federal Reserve (Fed) também fazem preço na renda fixa aqui no Brasil.

A aposta predominante ao longo de julho era de que o Fed elevaria a taxa básica novamente em 0,75% (para o intervalo entre 2,25% e 2,5% ao ano), o que acabou se confirmando no último dia 27.

O banco central dos EUA deverá levar em conta os indicadores de inflação e emprego divulgados à diante (e as discussões no simpósio de Jackson Hole, organizado pelo Fed regional de Kansas) para então definir o próximo passo.

O Santander estima que o ritmo de subida dos juros nos EUA será de 0,50% por reunião até que a taxa básica de juros lá alcance 4,5% em setembro de 2023.

Aqui no Brasil, o banco espera que a taxa Selic encoste em 14,25% ao ano em 2022, com mais uma alta adicional de 0,5% na reunião do Copom a ser realizada em setembro, mantendo esse patamar de juros até junho do ano que vem.

Até 2025, a Selic deve gradualmente recuar para 7% ao ano.

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