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Invista em bitcoin, mas não se desespere com o preço, afirma bilionário

07 out 2020, 15:23 - atualizado em 07 out 2020, 15:23
Segundo o bilionário, o bitcoin não é um ativo cujo preço deve ser acompanhado a todo momento. É um ativo para comprar, manter e esperar o resultado (Imagem: YouTube/Bitcoin)

Chamath Palihapitiya, bilionário, investidor de capital de risco e presidente da empresa de turismo espacial Virgin Galactic, disse que, embora as pessoas devam investir em bitcoin, não devem focar nas movimentações de preço, já que isso só resultará em frustração.

Nesta terça-feira (6), durante uma entrevista ao programa Squawk Box do canal americano CNBC, Palihapitiya foi perguntado sobre o que acha sobre bitcoin ser usado como um ativo não correlacionado ao mercado tradicional.

O bilionário confirmou que ele ainda considera o bitcoin como uma proteção contra o sistema financeiro controlado por bancos centrais e grandes instituições financeiras e se recusou a julgar o ativo com base em dinâmicas a curto prazo, noticia o Decrypt:

Quanto mais as pessoas ficarem obcecadas e focadas — pelo menos na minha opinião — sobre qual é a ação de preço, mais confusas e frustradas ficarão, e mais correlacionado [o bitcoin] vai parecer em relação a outros ativos.

A realidade é que, no fundo, não é [correlacionado]. Por ser apoiado por um conjunto de crenças que são completamente ortogonais à ortodoxia que atualmente opera no mundo.

Para Palihapitiya, a alocação de 1% de bitcoin em um portfólio o faz dormir tranquilamente à noite “caso bancos centrais e governos pisem numa mina terrestre”.

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Ele alertou a investidores que consideram o bitcoin como um valor mobiliário tradicional podem se arrepender dessa estratégia no futuro.

Você pode comprar, deter ou largar por aí… Sinceramente, eu acho que você espera nunca precisar [do bitcoin] porque o tamanho do verdadeiro caos que irá direcionar o bitcoin não é algo que gostaremos de ver.

Dito isso, caso aconteça, poderá criar uma enorme redistribuição de poder, que irá pressionar o poder, levar a acessibilidade aos limites para bilhões e bilhões de pessoas.