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Investir na Eletrobras agora ou depois da privatização?

06 set 2021, 17:20 - atualizado em 06 set 2021, 17:27
Eletrobras
Veja qual é o momento de comprar as ações da Eletrobras (Imagem: Reuters)

A privatização da Eletrobras (ELET3) foi sancionada em julho desse ano. O modelo prevê a emissão de novas ações para serem vendidas para iniciativa privada, fazendo com que o governo federal deixe de ser o acionista majoritário e controlador da empresa.

O mercado se animou com a aprovação da proposta, mas tem uma pergunta que sempre persegue o investidor: qual é o momento de comprar as ações da Eletrobras, agora ou depois da capitalização?

O Itaú BBA respondeu esse questionamento em relatório enviado aos clientes e obtido pelo Money Times nesta segunda-feira (06). Para essa grande dúvida, a resposta foi agora.

Os analistas explicaram que o papel está muito atrativo em relação ao preço, tendo em vista que após a aprovação da MP o ativo atingiu o valor de R$ 47 e nesse momento está na casa dos R$ 37.

Outro ponto é que os especialistas calcularam que a ação pode valer R$ 64 com a influência de 5 fatores que podem impulsiona-la.

O primeiro seria a conclusão do estudo do BNDES no final de setembro, o qual deve trazer termos mais detalhados para a criação da nova estatal que controlará a Eletronuclear e Itaipu, além de diversos outros parâmetros para a operação de capitalização.

Furnas Eletrobras
O primeiro seria a conclusão do estudo do BNDES (Imagem: Facebook/Furnas Energia)

O segundo seria a aprovação da privatização pelo conselho de administração, todavia, esse seria um item já esperado pelo mercado, mas que pode gerar valor, assim como a aprovação dos termos de capitalização pelos acionistas.

Além disso, os analistas observaram que caso a aprovação do TCU (Tribunal de Contas da União) aconteça de forma rápida e sem empecilhos o papel não deve sofrer nenhuma pressão de baixa.

Por fim, a própria capitalização em si seria um grande estímulo, fazendo com que quem já tinha a ação, antes da venda da parte emitida pelo governo, lucre com a movimentação do mercado.

“Em nossa opinião, os investidores ficarão mais otimistas sobre as perspectivas de privatização da empresa conforme os catalisadores se materializem”, afirmaram Marcelo Sá, Matheus Saliba e Luiza Candiota ao assinar o relatório do Itaú BBA.

O banco comentou ainda que a privatização da companhia deve acontecer em meados de abril ou março de 2022, embora o governo tenha planejado para fevereiro do próximo ano.

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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