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Investir em imóveis está nos planos de 31% dos brasileiros

06 dez 2022, 16:34 - atualizado em 06 dez 2022, 16:34
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Um terço dos brasileiros pretende comprar imóvel para sair do aluguel, mudar de casa ou de região e casar (Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo)

Adquirir imóveis sempre foi uma preferência de brasileiros aos fazer investimentos. Seja a tão a sonhada casa própria, seja para a aplicação de uma reserva financeira.

Um levantamento recente apontou que três em cada dez brasileiros podem estar em busca de um novo imóvel, seja para investir, sair do aluguel ou ter um novo lar. Dos entrevistados, 31% revelaram que desejam adquirir um novo imóvel.

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Brasileiros estão à procura de imóveis

Desses, 4% disseram ter iniciado visitas a imóveis e stands de vendas, enquanto 7% estão realizando buscas pela internet. Os outros 20% informaram que estão somente com a ideia, porém, não começaram a procura.

A pesquisa foi realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a Brain Inteligência Estratégica entre 1º e 27 de novembro e ouviu 1,2 mil pessoas em todas as regiões do país. Essas pessoas têm renda superior a R$ 3 mil.

Mercado imobiliário aquecido em 2023

Segundo a Abrainc, os números indicam que 2023 deve manter o mercado imobiliário aquecido, como neste ano, e abrir novas oportunidades de investimentos para o setor.

Entre os entrevistados que têm intenção de comprar imóvel, 33% querem sair do aluguel e 20% estão em busca de uma residência maior. Outros 10% pretendem morar sozinho e 7% buscam mudar de região.

Ainda entre os ouvidos na pesquisa, 7% se casaram ou vão se casar e buscam um novo lar. Outros 7% querem um imóvel mais novo e 16% responderam que querem comprar um imóvel por outros motivos.

O presidente da Abrainc, Luiz França, comenta que os dados indicam uma perspectiva de um futuro promissor no mercado de imóveis com boas perspectivas de crescimento. Segundo ele, o déficit habitacional e o consequente desenvolvimento social e econômico do Brasil mantém o setor aquecido.

“Temos um déficit de 7,8 milhões de moradias e necessidades para 11,5 milhões de moradias para os próximos dez anos. Esses números não deixam dúvidas de que este setor deve continuar crescendo”, avalia.