Investimentos em renda fixa mais blindados contra conflito entre EUA e China
Os mercados financeiros voltaram a ganhar mais um foco de preocupação. A escalada da tensão entre Estados Unidos e China, após a visita de Nancy Pelosi à ilha de Taiwan, mexeu com o humor dos investidores. E a renda fixa no Brasil tende a ganhar ainda mais relevância.
A nova crise geopolítica na Ásia abalou as bolsas de valores de todo o mundo neste início de agosto, embora o Ibovespa (IBOV) tenha conseguido se esquivar melhor e sair mais ileso na comparação com economias desenvolvidas.
Contudo, a renda fixa se mostra um refúgio muito mais consistente não somente diante de um agravamento do embate das duas maiores potências do planeta, mas sobretudo, considerando o ciclo de aumento de juros pelo mundo, que inclusive pode levar a um quadro de recessão.
Olhando para o horizonte recente de eventos, o BTG Pactual revisou sua expectativa de taxa Selic em 2022 de 13,75% para 14% ao ano. O banco também reconhece que há o risco de a taxa terminal para os juros no Brasil ser de 14,25% ao ano.
“Aumentamos nossa previsão de Selic para 11% em 2023 e enxergamos que os juros no Brasil devem demorar mais para começar a caírem ante a nossa última previsão a partir da segunda metade do ano que vem”, afirma o time de macro do BTG.
Blindagem
O melhor indexador de renda fixa nesse momento de incertezas econômicas está nos títulos pós-fixados, afirma o banco em relatório divulgado em agosto.
Investimentos que estejam atrelados à variação da taxa Selic ou do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) são aplicações em que o investidor deve estar posicionado para blindar a sua carteira de investimentos.
No detalhe, títulos como o Tesouro Direto ou CDBs com liquidez diária pagando mais de 100% do CDI dão conta de ajudar o investidor a proteger o seu patrimônio.
No entanto, existe espaço para mais uma recomendação de compra na renda fixa.
Investir em títulos atrelados à inflação na banda intermediária de vencimentos (entre 2024 a 2035), com duration médio de cinco anos e meio.
Títulos públicos, como o Tesouro IPCA+, e debêntures incentivadas dentro dos vencimentos mencionados acima são as indicações do BTG Pactual.
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