Meio Ambiente

Investimento internacional depende de imagem positiva no meio ambiente, diz Maia

29 out 2019, 12:36 - atualizado em 29 out 2019, 12:36
Rodrigo Maia
Assim como havia comentado na Europa, Maia ressaltou a importância do meio ambiente inclusive como ativo econômico (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos DeputadosRodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em São Paulo, na segunda-feira (28), que a imagem negativa do Brasil na questão ambiental atrapalha o desenvolvimento do País. O deputado relatou que a agenda do meio ambiente é muito forte na Europa, como ele pôde perceber em visita na semana passada a Londres (Reino Unido) e Dublin (Irlanda).

“A nossa imagem não parece muito boa neste momento. Se nós não resolvermos isso, não adianta fazer reforma tributária, administrativa e previdenciária, porque vocês sabem melhor do que eu que há uma correlação muito forte entre o investimento internacional e a questão do meio ambiente”, disse, durante o evento Meio Ambiente e os Desafios de uma Reforma Tributária Justa e Eficiente.

Assim como havia comentado na Europa, Maia ressaltou a importância do meio ambiente inclusive como ativo econômico. “Acho que é um ativo que veio para ficar muitos anos, e o Brasil é parte da construção dessa agenda desde a (conferência) Rio 92”,, afirmou.

Maia comentou também que o país precisa avançar em diversos pontos, como o trânsito enfrentado nas grandes cidades. Além da necessidade de garantir um Brasil mais próspero, com menos desigualdade, com menos pobreza e respeitando a democracia.

“Temos a certeza de que as mudanças que nós fazemos são feitas em um modelo democrático, no qual o resultado é sempre o somatório daquilo que a gente consegue construir no Plenário da Câmara. A reforma da Previdência foi assim”, argumentou.

Segundo Maia, um exemplo dessa democracia foi a renovação de incentivos para o setor automobilístico. “Eu, pessoalmente, era radicalmente contra, mas como, graças a Deus, não sou dono do Parlamento, e vivemos numa democracia, aprovamos o Rota 2030”. Em sua opinião, “é óbvio que a gente tem um volume de carros enorme.

Estimulamos a produção de carros em detrimento do transporte de massa. É óbvio que fizemos isso. São Paulo tem 120 km de Metrô; de trem, a China construiu 9 mil km.