O recorde do Ibovespa saiu caro aos gringos (e a bolsa agradece); veja o histórico

Na última quarta-feira (14), dado mais recente divulgado, os investidores estrangeiros ajudaram o Ibovespa a bater a máxima histórica, até então, comprando R$ 2,3 bilhões.

O índice chegou no mesmo dia a 123.165,76 pontos, o maior patamar desde agosto de 2021, segundo o especialista Einar Rivero. Hoje, o Ibovespa já avança para 125.035 pontos.

Analistas gráficos da Ágora Investimentos destacam que, após ter quebrado a resistência dos 123 mil pontos, o índice “ficará livre para buscar novamente o topo histórico formado em agosto de 2021 na região dos 131.000 pts”.

O maior apetite ao risco dos gringos está relacionado a alguns fatores externos importantes, como a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos e no restante dos países desenvolvidos nas últimas reuniões, além de uma queda considerável na T-Note de 10 anos nos últimos dias.

Além disso, ainda teve suporte de ações de peso, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). O impulso veio da valorização dos preços do minério de ferro e do petróleo, respectivamente.

O saldo do mês está em R$ 7,4 bilhões e do ano em R$ 13,4 bilhões, ambos positivos.

O que esperar dos Estados Unidos para que as compras continuem? 

O cenário para a última reunião do ano que decidirá se haverá cortes ou não do Fed para os juros nos EUA ainda é nublado. Apesar de Jerome Powell manter um discurso mais duro em relação à possibilidade de aumento nas taxas, o mercado continua confiante de que há espaço para uma queda.

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O recente dado do CPI (é o Índice de Preços ao Consumidor de lá) dá razão e esperança ao mercado. A pesquisa mostra que teve um avanço 0,02%, contra previsão de ganho de 0,03%, sendo a taxa mais baixa desde setembro de 2021.

Segundo os dados do monitor CME FedWatch Tool, 94,8% do mercado projeta a manutenção no patamar de 5,25%-5,50%. Esse grupo era de 85,5%, ontem. Já aqueles que ainda apostam em uma alta de 0,25 ponto percentual somam 5,2%.

Histórico de entradas dos gringos na B3