Mercados

Gringos vão às compras e, se o Fed deixar, as entradas serão ainda maiores até o final do ano; entenda por quê

16 nov 2023, 10:38 - atualizado em 16 nov 2023, 10:38
b3 gringos ações
O saldo anual da entrada dos gringos na B3 é de R$ 11 bilhões. (Imagem: Pixabay)

Na última segunda-feira (13), dado mais recente divulgado, os investidores estrangeiros compraram R$ 468 milhões na B3O saldo do mês está em R$ 5,1 bilhões.

O maior apetite ao risco dos gringos está relacionado a alguns fatores externos importantes, como a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos e no restante dos países desenvolvidos nas últimas reuniões, além de uma queda considerável na T-Note de 10 anos nos últimos dias.

O cenário para a última reunião do ano que decidirá se haverá cortes ou não do Fed para os juros nos EUA ainda é nublado. Apesar do de Jerome Powell manter um discurso mais duro em relação à possibilidade de aumento nas taxas, o mercado continua confiante de que há espaço para uma queda.

O recente dado do CPI (é o Índice de Preços ao Consumidor de lá) dá razão e esperança ao mercado. A pesquisa mostra que teve um avanço 0,02%, contra previsão de ganho de 0,03%, sendo a taxa mais baixa desde setembro de 2021.

Segundo os dados do monitor CME FedWatch Tool, 94,8% do mercado projeta a manutenção no patamar de 5,25%-5,50%. Até hoje cedo, esse grupo era de 85,5%. Já aqueles que ainda apostam em uma alta de 0,25 ponto percentual somam 5,2%.

Qual o melhor cenário para os gringos continuarem comprando na B3?

Para que os gringos continuem a comprar ações na bolsa, o melhor dos mundos seria uma queda nas taxas de juros americanas. Isso porque quando a economia de um país mais “forte” como os Estados Unidos vai bem, os investidores estrangeiros arriscam mais nos seus investimentos, optando pelos países emergentes, explicou Rafael Passos, sócio da Ajax Asset.

“Se a gente tem uma queda nos juros nos EUA, a possibilidade ter uma queda mais acelerada nos nossos juros é maior, o que nos beneficia e chama ainda mais investidores para cá”, analisa Passos.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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