Finanças Pessoais

Investimento em ações: investindo em Small Caps

09 set 2018, 13:58 - atualizado em 09 set 2018, 23:26

Por BTG Pactual Digital

Ao dar os primeiros passos no mercado de ações, é comum que a maior parte dos investidores inicie seus investimentos adquirindo ações mais conhecidas do grande público – como os papéis da Petrobras (PETR4), da Vale (VALE3), do Itaú Unibanco (ITUB4), do Bradesco (BBDC4), da Ambev (ABEV3), entre tantas outras, tendo como referência, habitualmente, as grandes companhias que compõem a carteira teórica do Índice Ibovespa.

O que muitos investidores não sabem, entretanto, é que existem outras companhias menores e com menor liquidez na bolsa brasileira que também podem proporcionar excelentes oportunidades de investimento.  Estas companhias são conhecidas como Small Caps.

No artigo de hoje você conhecerá um pouco mais sobre as Small Caps e descobrirá por que pode valer a pena investir nestas empresas – que podem, inclusive, estar alinhadas à estratégia que você utiliza para realizar investimentos em ações.

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O que são Small Caps?

As Small Caps são ações de empresas que costumam ter liquidez mais baixa e capitalização de mercado bastante inferior em comparação ao valor de mercado das Blue Chips – companhias sólidas e de maior liquidez, que costumam ser as principais opções de muitos investidores na bolsa de valores – como é o caso das já citadas Petrobras, Ambev, Vale, entre outras.

Não existe um número exato de capitalização de mercado ou volume de negociação diária que defina o que é ou não uma Small Cap; esta análise é feita por meio de comparação com empresas de maior expressão no mercado. O BTG Pactual, por exemplo, escolhe companhias com valor de mercado inferior a US$ 3 bilhões para compor sua carteira mensal de Small Caps.

Apesar do menor valor de capitalização e liquidez mais baixa que outras grandes empresas da bolsa, as Small Caps costumam ter alto potencial de valorização e podem se tornar excelentes opções de investimento para o investidor. Isso porque o volume de negócios e a capitalização de uma companhia listada no mercado de ações não servem, necessariamente, como referência qualitativa para uma escolha de investimentos.

Uma das maneiras mais simples de acompanhar o desempenho das Small Caps no mercado brasileiro é por meio do Índice Small Cap (SMLL). Criado há cerca de 12 anos, este índice reúne ações de empresas com menor valor de capitalização na B3 e que costumam gerar um volume de negociações diário menos elevado.

Qualidade x volume de negócios

É bastante frequente encontrar investidores que classificam a qualidade de uma ação pelo volume de negócios que ela apresenta ao longo das sessões no mercado financeiro. E isso é um erro. Mesmo sendo menos capitalizadas que as Blue Chips, por exemplo, as Small Caps não são, necessariamente, empresas ruins.

Muitas destas companhias Small Caps possuem excelente gestão e lucratividade – por vezes até superiores àquelas empresas mais sólidas do mercado. Neste contexto, estas empresas menores podem se mostrar como excelentes oportunidades de investimento para investidores que têm interesse em escolher ativos que, normalmente, ficam de fora do radar de grandes instituições e fundos – como é o caso dos fundos internacionais que investem no Brasil, que preferem concentrar seus esforços de investimentos nas maiores empresas do mercado, como aquelas que compõem o índice Ibovespa.

Um investidor que utiliza estratégias para investimento em ações – como a value investing ou estratégia com foco em dividendos, por exemplo, pode encontrar Small Caps que atendam às características da estratégia seguida e, consequentemente, realizar aportes nestas empresas Small Cap por fundamentos.

É imprescindível, portanto, que o investidor tenha em mente que existem boas oportunidades de investimento em ações na bolsa de valores brasileira que vão além daqueles papéis mais conhecidos do público em geral.

Como investir em Small Caps?

Pode parecer absurdo, mas saiba que muitos investidores escolhem Small Caps para compor suas carteiras de ações e sequer dão conta de que estão investindo em empresas consideradas Small Caps. Você sabia, por exemplo, que empresas como a CVC Brasil (CVCB3), Smiles (SMLS3), Via Varejo (VVAR11), São Martinho (SMTO3) e Gol Linhas Aéreas (GOLL4), por exemplo, compõem atualmente o índice Small Cap na bolsa brasileira?

Isso acontece porque, de maneira geral, o investidor que opta por realizar investimentos seguindo o viés fundamentalista não escolhe investir em Blue Chips ou Small Caps, mas adota uma estratégia fundamentalista que dê base para suas escolhas. Desta maneira, investir em Small Caps depende apenas de o investidor aumentar o número de companhias sob sua observação e considerar estas empresas de menor capitalização e liquidez na hora de investir.

Ao considerar investir em uma Small Cap, vale a pena sempre avaliar a competência da empresa em gerar lucros recorrentes e estáveis e sua capacidade de crescimento ao longo do tempo. Pesquisar, analisar e observar os fundamentos destas empresas pode ser suficiente para encontrar excelentes oportunidades de investimento entre as Small Caps do mercado brasileiro para composição da sua carteira.

Quem tiver interesse em investir especificamente em diversas Small Caps pode fazê-lo por meio de fundos de ações que investem somente em ações de empresas de menor expressão ou através do fundo de índice que espelha o Índice Small Cap na bolsa brasileira – o iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice (SMAL11), que é negociado em bolsa.

Como escolher a melhor instituição para realizar meus investimentos?

Para tomar decisões de investimentos mais adequadas e em linha com seus objetivos, você deve contar com uma boa plataforma digital e assessoria de investimentos gabaritada. Escolher um banco de investimentos conceituado e com expertise comprovada pode lhe ajudar a encontrar as melhores opções de investimentos, de acordo com seu planejamento pessoal.

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