Investigação sobre Starship da SpaceX termina com 63 correções regulatórias
A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, em inglês) concluiu uma investigação técnica sobre o teste de lançamento do foguete gigante Starship, da SpaceX, e recomendou em um comunicado nesta sexta-feira que a empresa implemente dezenas de medidas corretivas antes de lançar o veículo novamente.
O lançamento do foguete Starship Super Heavy da SpaceX no Texas, em 20 de abril, pulverizou sua plataforma de lançamento após a decolagem bem-sucedida, e subiu 40,23 km antes de explodir após cerca de quatro minutos de vôo, enquanto tentava uma demonstração crucial para chegar ao espaço pela primeira vez.
A FAA, que regula a segurança do local de lançamento e supervisiona investigações de acidentes lideradas por empresas, encerrou na quinta-feira sua avaliação da investigação da SpaceX sobre o acidente no lançamento, segundo carta de autoridade de segurança da FAA enviada à SpaceX naquele dia.
A carta e a declaração da FAA desta sexta-feira citavam “múltiplas causas” da falha na Starship e 63 ações corretivas a serem tomadas antes de lançar o foguete novamente. O documento resumiu algumas dessas tarefas como mudanças de hardware para evitar vazamentos e incêndios e reforço da plataforma de lançamento do foguete para evitar uma tempestade de detritos e areia.
“O encerramento da investigação do acidente não sinaliza uma retomada imediata dos lançamentos da Starship em Boca Chica”, disse a agência, referindo-se ao amplo local de lançamento da Starship da SpaceX no sul do Texas.
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Não ficou claro quantas das ações corretivas a SpaceX já implementou, o que terá impacto no próximo cronograma de lançamento da espaçonave.
Mais tarde nesta sexta-feira, o CEO e fundador da SpaceX, Elon Musk, perguntou à FAA “quais são as 63 ações corretivas?” em uma publicação em resposta à declaração da agência no X, rede social anteriormente conhecida como Twitter, também propriedade de Musk.