Investidores eufóricos: Banco vai recomprar 10% das ações (e papéis disparam 18%)
O Banco Bmg (BMGB4) disparou 18% na sessão desta segunda-feira (08) em meio a um programa de recompra de ações, aprovado na última sexta-feira (05).
Ao todo, o banco propõe recomprar 13 milhões de papéis, ou 10% do total em circulação. Operações desse tipo costumam indicar que a companhia avalia suas ações como baratas.
Além disso, uma recompra eleva o retorno de dividendos, já que há menos ações em circulação (e, consequentemente, mais dinheiro para distribuir por papel).
O papel, negociado a R$ 3,55, acumulou alta de 30% em 2023.
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Bmg fora da bolsa? Empresa nega
Em dezembro, circulou no mercado, via coluna do Lauro Jardim, que o banco estava estudando o fechamento de capital, notícia depois negada.
Desde o IPO, em 2019, o banco mineiro acumula tombo de 64%. O papel foi precificado em R$ 11,60, movimentando R$ 1,3 bilhão à época.
O desempenho do Bmg se assemelha a outras ações da safra de aberturas de 2019 a 2021, quando mais de 50 empresas desembarcaram na bolsa. Porém, poucas conseguiram entregar retornos positivos, em meio à alta dos juros e o ciclo desfavorável do mercado.
Fundada em 1930, a instituição é controlada pela família Pentagna Guimarães, com 82% da participação acionária.
Bmg, o que esperar?
Em relatório de novembro, a Genial rebaixou a recomendação do banco de compra para a neutra. Apesar de observar melhoras, os analistas querem sinais mais concretos para indicar o papel.
Para 2024, a corretora espera que a companhia apresente uma rentabilidade bem melhor, podendo chegar a próximo de 10% (contra 3,4% em 2023), impulsionada pelas novas medidas adotadas pela nova gestão.