Investidores estão fugindo das mineradoras; o que explica a falta de posição em materiais básicos?
Investidores parecem pouco otimistas com mineradoras, uma vez que a posição em materiais básicos na América Latina está “muito fraca”, destaca o Bank of America (BofA).
O banco notou que “vários investidores” estão negativos em relação às empresas de mineração. Segundo a instituição, os investidores expressaram muitas preocupações sobre a deterioração do mercado imobiliário na China, que responde por cerca de 30-35% da demanda por aço no país.
“Notamos mais abandono de expectativas do que um suporte mais categórico do governo para as construtoras no curto prazo”, comentam os analistas Caio Ribeiro, Leonardo Neratika e Guilherme Rosito, em relatório publicado nesta segunda-feira (22).
Segundo o BofA, é do entendimento do mercado que as medidas de apoio anunciadas pelo governo chinês são muito pequenas para resolver todo o problema da crise imobiliária.
“Nós concordamos, e destacamos que nosso economistas em China estimam que é necessário 1,2 trilhão de yuanes para garantir a conclusão dos projetos paralisados, enquanto o governo tem até então garantido 80 bilhões de yuanes (e sinalizou que poderia aumentar para 300 bilhões)”, destacam os analistas.
Com a queda no mercado imobiliário chinês, aumentam as preocupações de que a demanda por aço na China para 2023 já está “contraída”, e é bem improvável que o crescimento de 6-7% nos gastos em infraestrutura no acumulado do ano mitigue isso (principalmente levando em consideração que esse componente é menos intensivo de aço agora), acrescenta o time de análise.
Quanto a posições mais longas, Gerdau (GGBR4) segue como o principal nome para o consenso. Investidores também estão mais positivos em relação a alumínio do que cobre.
Dentro do setor de papel e celulose, investidores continuam preocupados com a entrada de oferta, acrescenta o BofA.
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