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Investidores esperam por PIB mais fraco, enquanto dólar bate os R$ 6; veja o que esperar do Ibovespa (IBOV)

03 dez 2024, 7:24 - atualizado em 03 dez 2024, 7:24
dólar giro do mercado ibovespa wall street morning times
Agora de manhã saem os dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre, enquanto o dólar segue em trajetória de alta. (Imagem: Vladislav Reshetnyak/Pexels)

O pacote de corte de gastos segue no radar dos investidores, mesmo porque ontem o governo enviou ao Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com as novas regras para abono salarial e outras medidas de corte de gastos. A PEC deve ter um impacto de R$ 104 bilhões nos próximos seis anos, segundo as estimativas da equipe econômica.

Mas, nesta terça-feira (3), o assunto fica um pouco de lado para dar espaço para a agenda de indicadores.

Agora de manhã saem os dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre. As projeções do Broadcast apontam para uma aceleração de 0,8% da atividade econômica, ante os 1,4% registrados no trimestre anterior.

Além disso, os investidores também não deixam de ignorar o dólar na casa dos R$ 6. Ontem, a moeda americana renovou a máxima nominal histórica para a divisa desde a criação do real pela quarta sessão consecutiva.

O movimento de disparada se iniciou na última quarta-feira (27), com o anúncio do pacote fiscal, que tem sido considerado “insuficiente” pelo mercado. Em reação, os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as expectativas para o dólar para os próximos anos, segundo o Boletim Focus desta semana. Agora, as projeções são de dólar a R$ 5,60 no final de 2025 e de 2026. A estimativa para o final desde ano foi mantida em R$ 5,70 — apesar da percepção negativa sobre o cenário fiscal. 

Também pesou contra o real a ameaça do presidente eleito nos Estados UnidosDonald Trump, de elevar tarifas para uma alíquota de 100% sobre os produtos fabricados no Brasil e em outros países que compõem o Brics.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) iniciou dezembro em tom negativo, puxado por bancos e a permanência da aversão ao risco com o cenário fiscal.

O principal índice da bolsa brasileira caiu 0,34%, aos 125.235,54 pontos. Já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 6,0680 (+1,11%).



O que esperar de Wall Street

Lá fora, nos Estados Unidos, começa a bateria de dados de emprego com a divulgação do JOLTS.

As projeções do Investing.com apontam para uma ligeira alta na criação de novas vagas em outubro, passando de 7,44 milhões para 7,49 milhões.

Nos próximos dias, também saem os números do relatório ADP e o payroll. Os números do mercado de trabalho vão ser acompanhados de perto pelo Federal Reserve, a autoridade monetária ter descartado pressa em cortas os juros americanos. Jerome Powell participa de evento na quarta-feira (4) e pode dar mais dicas sobre os próximos passos do Fed.

As bolas asiáticas fecharam em alta após o presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, se comprometer a manter a política monetária acomodatícia e assegurar liquidez razoável no próximo ano. O mercado europeu avança, enquanto os futuros de Wall Street estão mistos.

As melhores ações para buscar dividendos agora; confira a carteira recomendada pelo analista Ruy Hungria, da Empiricus Research: 

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (03)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: +1,91%
  • Hong Kong/Hang Seng: +1,00%
  • China/Xangai: +0,44%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: +0,70%
  • Frankfurt/DAX: +0,57%
  • Paris/CAC 40: +0,65%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: -0,01%
  • S&P 500: -0,04%
  • Dow Jones: -0,01%

Commodities

  • Petróleo/Brent: +1,02%, a US$ 72,56 o barril
  • Petróleo/WTI: +1,09%, a US$ 68,84 o barril
  • Minério de ferro: +1,50%, a US$ 111,70 a tonelada em Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): 0,3%, a US$ 95.374
  • Ethereum (ETH): 0,5%, a US$ 3.614

Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

*Com informações de Liliane de Lima

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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