Investidores esperam inflação dos EUA para firmar tamanho do corte de juros; o que esperar do Ibovespa (IBOV)
Chegou um dos dias mais esperados da semana: nesta quarta-feira (14) saem os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
As projeções do Investing.com, apontam para uma estabilidade na inflação anual, em 3%, e uma alta de 0,2% no mês de julho.
Vale lembrar que o CPI não é o dado inflacionário preferido do Federal Reserve. Mas, ainda assim, os números ajudam a determinar qual é o caminho da inflação e se os preços estão mais próximos da meta de 2% ao ano.
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Caso os dados mostrem um sinal de desaceleração rápida, o mercado pode ampliar as apostas de um corte de juros mais robusto em setembro. A ferramenta de monitoramento CME FedWatch aponta que as apostas de um reajuste de 0,50 ponto percentual são maiores, de 52,5%, contra 47,5% apostando em um corte de 0,25 pp.
No entanto, ainda não está claro se o Fed realmente dará início ao seu afrouxamento monetário em setembro. Em sua última coletiva de imprensa, o presidente Jerome Powell disse acreditar que os EUA estão “chegando mais perto do ponto em que será apropriado cortar os juros”.
Powell não descartou um início da flexibilização da política monetária na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) — o que animou os mercados –, mas destacou que os dados econômicos ainda não passam confiança suficiente para um corte nas taxas.
As bolsas internacionais e futuros de Wall Street operam mistas.
O que esperar do Ibovespa
Por aqui, o mercado repercute o último dia da temporada de resultados do segundo trimestre (2T24).
Entre os resultados previstos para esta quarta-feira (14), estão BTG Pactual (BPAC11), BRF (BRFS3), Cosan (CSAN3), Equatorial (EQTL3), Gol (GOLL4), IRB (INBR32), Marfrig (MRFG3), Rede D’Or (RDOR3) e SLC Agrícola (SLCE3).
O BTG Pactual (BPAC11) já liberou o seu balanço e registra que teve mais um trimestre de crescimento, encerrando a etapa de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 2,9 bilhões, alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.
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No último pregão, o Ibovespa (IBOV) fechou em alta pela sexta vez consecutiva e se aproxima do maior nível do índice na história — registrado no final do ano passado.
O principal índice da bolsa brasileira fechou com alta de 0,98%, aos 132.397,97 pontos. Esse é o maior patamar desde janeiro. O dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4495 (-0,85%).
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quarta-feira (14)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: +0,58%
- Hong Kong/Hang Seng: -0,35%
- China/Xangai: -0,60%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: +0,48%
- Frankfurt/DAX: +0,40%
- Paris/CAC 40: +0,42%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: -0,07%
- S&P 500: +0,01%
- Dow Jones: +0,08%
Commodities
- Petróleo/Brent: +0,38%, a US$ 81,00 o barril
- Petróleo/WTI: +0,31%, a US$ 78,59 o barril
- Minério de ferro: -3,32%, a US$ 99,81 por tonelada, na Bolsa de Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): +3,47%, a US$ 60.985
- Ethereum (ETH): +3,38%, a US$ 2.731
Boa quarta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!