Investidor deve fazer hedge para eleições nos EUA, diz Goldman
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O Goldman Sachs recomenda que investidores se preparem para a volatilidade durante as eleições de novembro nos EUA, pois o coronavírus traz uma “grande complicação” à tabulação dos resultados. O banco aconselha estender estratégias de hedge até os vencimentos em dezembro.
O Goldman destaca que o atraso dos resultados das eleições primárias indica um precedente, por isso o banco prefere “hedges de dezembro aos hedges de novembro”, disseram estrategistas liderados por David Kostin em relatório de 7 de julho.
“Dado o atraso de várias semanas na finalização dos resultados da eleição presidencial de 2000 (além da contenciosa eleição de 1876), o elevado volume de cédulas por correio nas recentes eleições primárias e o potencial para o aumento das cédulas por correio em novembro, vemos um maior risco de que a volatilidade relacionada às eleições possa se estender além do ‘Election Day’.”
Segundo a precificação atual do mercado, o candidato democrata Joe Biden vai ficar com a Casa Branca, e os democratas devem conseguir o controle do Senado e manter a maioria na Câmara dos Deputados, disse Kostin.
As probabilidades atuais equivalem a 62% para Biden, 61% para o Senado e 85% para a Câmara dos Deputados, em comparação com 43% para a Casa Branca, 30% para o Senado e 61% para a Câmara no final de fevereiro, segundo o Goldman.
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Estrategistas do UBS citam várias diferenças em potencial entre os candidatos: Reeleito, Trump “focaria na desregulamentação, uma abordagem ‘America First‘ para o comércio internacional e reduções de impostos (que podem consistir em se tornar permanentes e talvez expandir as reduções na Lei de Cortes de Tributos e Geração de Empregos de 2017)”, disseram. Biden “procuraria aumentar os gastos com a mitigação da mudança climática, expandir o acesso a serviços de saúde financiados pelo governo federal e aumentar os impostos para empresas e pessoas de alta renda”.