Internacional

Invasão na Ucrânia: políticos brasileiros reagem à decisão da Rússia

24 fev 2022, 8:28 - atualizado em 24 fev 2022, 16:05
Lula
Lula tuitou sobre situação (Imagem: Reuters/Carla Carniel)

A Rússia invadiu a Ucrânia em um processo de envio de militares ao país vizinho às 5h da manhã no horário de Kiev  desta quinta-feira (24), no que pode ser o início de uma guerra na Europa devido às exigências do presidente russo, Vladimir Putin, pelo fim da expansão da Otan para o leste.

Por aqui, o pré-candidato do Podemos, Sergio Moro, tuitou que “repudia a guerra e a violação da soberania da Ucrânia”.

Luís Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, disse que “a humanidade não precisa de guerra, precisa de emprego, de educação”. Ambos evitaram citar a Rússia em suas publicações.

Já o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, fez uma série de tuites. Em um deles, Ciro afirmou que “precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia”.

A deputada estadual Janaína Paschoal, por sua vez, publicou em seu perfil no Twitter que “quanto ao Brasil, melhor seguir a tradição da neutralidade e da busca da paz pela diplomacia o máximo possível”.

Aécio Neves, presidente Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, divulgou uma nota afirmando que “Brasil precisa atuar de forma objetiva e clara”.

“Reiteramos que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU), é a instância adequada para a resolução pacífica dos conflitos e encorajamos o Brasil, por meio de sua diplomacia e com assento neste órgão da ONU, para que atue de forma objetiva e clara em benefício do diálogo e da construção de uma agenda de paz e segurança duradouros”, diz o documento.

Já João Doria, em seu perfil no Twitter, afirmou que “a guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo”.

À GloboNews, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que “o Brasil não concorda com a invasão da Ucrânia”.

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, disse Mourão na chegada ao Palácio do Planalto.

Em nota, o Itamaraty afirmou que “o Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que “está totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia”.

Sem citar a Rússia, Bolsonaro fez uma série de tuites sobre o retorno de brasileiros que estão em regiões ucranianas ao país.

Bolsonaro também afirmou que “caso [os brasileiros] necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações do serviço consular da Embaixada”.

O senador e ex-chanceler  José Serra também usou o Twitter para se pronunciar sobre a situação, afirmando que “o Brasil acaba tomando partido de maneira indireta, enviando no mínimo mensagem ambígua”.

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