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Inva Capital aumenta exposição em Tesouro IPCA 2050

07 set 2017, 23:04 - atualizado em 05 nov 2017, 13:55

A Inva Capital reduziu a exposição de seu portfólio ao mercado de ações e fundos imobiliários, enquanto ampliou a aposta na renda fixa, mostra um relatório enviado a clientes com a indicação de investimentos para setembro. Uma das mudanças foi o crescimento das compras de Tesouro IPCA 2050.

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Segundo a boutique de investimentos, hoje é difícil saber se o nível de preço do mercado está certo ou não devido ao elevado patamar de incertezas políticas.

“Então, o mercado hoje pode estar caro ou barato (mercado de Schrödinger?) dependendo muito de fatores imprevisíveis (cisnes negros)”, destaca a Inva em sua análise. “Assim, preferimos uma cautela um pouco maior no momento”, explica.

Renda Fixa

A Inva destaca que, com a inflação ainda sem mostrar força e o juros em queda, os títulos de renda fixa continuam em alta. A dica levantada pela boutique é o aumento da exposição aos papéis Tesouro IPCA 2050.

“Com a possibilidade de queda nos juros, reportagens e entrevistas com ‘especialistas’ dão a entender que o investidor de renda fixa vai ganhar menos a partir de agora. Por isso, vamos repetir o que escrevemos no mês passado: a preocupação deve ser com o retorno real, o que o investidor ganha acima da inflação”, ressalta a análise.

Imóveis

Na parte de fundos imobiliários, a carteira da Inva teve algumas alterações. As cotas da SDI Logística foram substituídas pelas da CSHG Logística.

“Um dos principais motivos pela alteração foi o fato do CSHG Logística possuir uma diversidade maior de imóveis que o SDI Logística. Também levamos em consideração o preço médio do metro quadrado cobrado pelo SDI Logística estar um pouco acima do mercado, aumentando o risco de saída dos locatários”, diz a Inva.

Ações

Na área de ações, a Inva manteve a alocação.

Alternativos

A carteira de “investimentos alternativos” também foi mantida.