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Inundação paralisa usina da Renova Energia no Espírito Santo

20 jan 2020, 20:35 - atualizado em 20 jan 2020, 20:35
Renova Energia
Controlada em apuros: Renova, mais conhecida pela energia eólica, possui PCHs como a de São Joaquim (Imagem: Youtube/Renova Energia)

As fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo nos últimos dias paralisaram as operações da usina de São Joaquim, localizada na cidade de Alfredo Chaves. Classificada como uma PCH (pequena central hidrelétrica), São Joaquim tem implicações para a Renova Energia (RNEW3; RNEW4; RNEW11) e para a Cemig (CMIG3; CMIG4).

Isto porque São Joaquim pertence à Brasil PCH, companhia que administra 13 pequenas usinas no país. Desde janeiro de 2014, a Renova controla 51% da empresa. Em recuperação judicial desde outubro do ano passado, a Renova conta, entre seus acionistas, com a Cemig, concessionária de energia de Minas Gerais. A estatal mineira possui 36,23% de seu capital.

Segundo o comunicado da Cemig, divulgado nesta segunda-feira (20), “as inspeções conduzidas até o momento pela São Joaquim não apontam qualquer impacto que ameace a segurança do empreendimento ou ao meio ambiente.”

Além disso, as empresas procuraram tranquilizar os credores da Brasil PCH, que possui R$ 900 milhões em debêntures emitidas em duas séries (BPCH11 e BPCH21), ambas com vencimento em novembro de 2026. “Tal sinistro não resulta em qualquer impacto à capacidade de pagamento tempestivo das debêntures de emissão da Brasil PCH”, afirma o comunicado.

Leia, abaixo, a íntegra do comunicado da Cemig.