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Interesse em roubar de criptomoedas aumentou 135% em dois anos, diz pesquisa da Kaspersky

04 fev 2025, 15:15 - atualizado em 04 fev 2025, 15:15
Hacker Cibersegurança Crimes
Em 2024, os especialistas da Kaspersky detectaram um grande aumento no interesse por malwares nos mercados clandestinos. (Imagem: Pixabay)

O mais recente boletim de segurança da Kaspersky chamado Digital Footprint Intelligence mostra que houve aumento de 135% nas atividades criminosas realizadas na dark web com o objetivo de roubar carteiras de criptomoedas (wallets) entre 2022 e 2024.

A empresa especializada em cibersegurança e softwares de proteção também relatou um aumento de 40% nos anúncios de venda de bancos de dados corporativos entre agosto e novembro de 2024.

Em outras palavras, isso também é um sinal de que houve um crescimento no interesse de cibercriminosos em explorar vazamentos de informações sensíveis de empresas.

Ainda segundo o Kaspersky Digital Footprint Intelligence, o número de publicações na dark web sobre programas maliciosos (malwares) que roubam criptomoedas e outras informações financeiras das carteiras digitais de vítimas passou de 55 em 2022 para 129 em 2024.

Como funciona o roubo de criptomoedas

Em 2024, os especialistas da Kaspersky detectaram um grande aumento no interesse por malwares nos mercados clandestinos.

Nessas publicações, os cibercriminosos compartilham informações sobre como comprar e vender esse tipo de software específico, também chamado de drainer

Essa classe de vírus foi projetada para autorizar transações fraudulentas e roubar os valores em suas carteiras de criptomoedas (wallets).

Para instalar esses programas nos dispositivos das vítimas, os golpes mais comuns são as falsas distribuições de tokens (airdrops), sites falsos, extensões de navegador maliciosas, anúncios falsos, contratos inteligentes enganosos e plataformas de NFT fraudulentas.

“A grande valorização do bitcoin em 2024, junto ao evento do halving tem tornado as criptomoedas um alvo atrativo dos criminosos. Os drainers costumam empregar táticas de engenharia social para roubar criptomoedas e exploram marcas reconhecidas de carteiras e corretoras para atrair vítimas e fazê-las revelar informações de suas carteiras”, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

Sequestro de dados

Outra crescente tendência são os ataques à cadeia de suprimentos e similares.

Os analistas da Kaspersky detectaram um aumento nos anúncios de bancos de dados corporativos em um dos fóruns mais populares da dark web.

Para se proteger contra malware de roubo de dados, vazamentos e outras atividades do tipo, as empresas devem monitorar proativamente os canais de comunicação usados pelos criminosos em busca de sinais que possam ameaçar os ativos corporativos.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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