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Inter lidera altas do Ibovespa após aprovação da SEC para seguir com migração para Nasdaq

25 nov 2021, 11:52 - atualizado em 25 nov 2021, 12:03
Banco Inter
Por volta das 11h40, BIDI4 subia 7,6%, a R$ 13. (Imagem: Facebook/Inter)

As ações do Inter lideram as altas do Ibovespa, no primeiro pregão após o banco obter a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para seguir com a migração dos papéis para a Nasdaq.

A empresa ainda vota nesta quinta-feira (25), em assembleia geral, a proposta de reorganização societária.

Por volta das 11h40, BIDI4 subia 7,6%, a R$ 13,00 e BIDI11 avançava 7,3%, a R$ 38,86 — ambos acumulam ganhos de 20% na B3 desde o início do ano.

A Ativa Investimentos diz que os preços das ações BIDI11 são negociados com um desconto de mais de 20% em relação à opção de saque, a R$ 45,84 por unit.

Para a corretora, a dinâmica aumenta o risco do volume de acionistas que optam pela opção exceder o valor total previsto na proposta de reestruturação de R$ 2 bilhões.

BDRs ou cashout

Segundo o Inter, após a decisão em assembleia o investidores com BIDI11, BIDI3 e BIDI4 poderão escolher entre BDRs ou cashout, entre sexta (26/) e a próxima quinta (2). Os acionistas que não se manifestarem estarão, automaticamente, incluídos na opção BDRs, informa o Inter.

Os investidores que optarem por BDRs poderão transformar essa opção em ações Class A circulantes na Nasdaq, a operação será subsidiada pelo Inter durante o período de 30 dias.

Para fazer o desmonte de BDRs em ações Class A, será necessário operar por uma corretora que permita a compra e venda de ações nos EUA — o Inter anunciou na última sexta-feira que lançará ainda este ano seu home broker internacional ao seu aplicativo.

‘Companhia global’

Segundo o Inter, a migração para a Nasdaq visa fortalecer a empresa como uma companhia global de tecnologia no setor financeiro, “aumentando sua competitividade com outras instituições financeiras digitais e plataformas de e-commerce globais”.

Para os analistas, a migração deve resultar em múltiplos maiores para a companhia, já que a quantidade e diversidade de investidores no mercado acionário norte-americano é maior do que a do brasileiro — daí a alta dos papéis nos últimos meses, com a precificação de uma escalada dos papéis na Nasdaq.

“Estar em uma bolsa nos EUA vai permitir a abertura de novos mercados e acesso a oportunidades importantes para o negócio”, disse a companhia em comunicado desta quinta.

“A ideia é apoiar a aceleração dos planos de expansão internacional do grupo, possibilitando também a ampliação da base de clientes, serviços e oferta de produtos”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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